quarta-feira, 7 de março de 2012

PAÍS QUE TEMOS

Como defendo quase desde o início, desde que o social democrata? Passos adoptou a cartilha neo - liberal: assim não, sr. Passos Coelho! Cortes salariais em rendas, cortes nos desperdícios do estado, cortes nos ordenados do não transaccionável impossíveis de manter numa economia fragilizada quase sempre pelo peso do estado, sim.
Mas a saída de muitas empresas do radar do estado não significa mais energia privada, se o estado se mantiver alegremente a "produzir" mais uma panóplia infernal de obrigações...
Este ajustamento, necessário, perante um estado falido por uma anterior gestão delirante e fantasista, que restringe simultaneamente o consumo, como o investimento, devia ter sido seguido por uma diminuição e profunda reforma fiscal que diminuí-se os verdadeiros impedimentos, que não permitem o regresso à sustentabilidade pelo transaccionável.
As asneiras do ajustamento à bruta sucedem-se (no meio de algumas medidas positivas, como o meter em ordem os abusos remuneratórios, etc…), como foi o caso do aumento do IVA em bens que não traziam dependência externa (e que está a diminuir as receitas do estado não beneficiando a ninguém e empobrecendo quem podia fazer dar um novo impulso em bases mais sólidas e sustentáveis, caso do sector dos ginásios, da restauração, dos pequenos negócios, … ) e que serviam de amortecedor em sede de IRS, segurança social, IVA... da queda negativa de algum consumo (dos bens inferiores), em contraponto à queda positiva do consumo de muitos bens importados acessórios.
E o CUSTE O QUE CUSTAR (quando se sabe que este ano duplicou o número da mortalidade idosa – a desesperança também mata - o que era previsível - experimente o sr. de Passos viver com 200 € por mês - já que os idosos morrem de esperança e de fome e brevemente de frio, quando começarem a ser postos pelos senhorios a viver na rua) é uma frase criminosa, própria de um ser pouco humano, insensível, frio e cínico, não de um verdadeiro social democrata, sr. Passos Coelho!
E cá estaremos para analisar o índice de Gini sobre o aumento das desigualdades que empobrece a sociedade Portuguesa como um todo, quando assistimos a cortes radicais nos salários e aumentos de lucros nas empresas privatizadas sem concorrência (do oligopólio ou do monopólio) sem qualquer ganho importante para a sociedade como uma comunidade.

FONTE:BLOG,NA INTERNET

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