quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

MAGNETISMO DA TERRA


A força de atração exercida pelos Pólos Sul e Norte no equador magnético são iguais, porém apresentam sentidos contrários. Neste caso, as forças se anulam havendo somente a componente horizontal e como resultado observaremos a agulha da bússola em posição horizontal.
Já nos polos a agulha ficará na posição vertical. O ângulo formado pela agulha com o plano horizontal nas regiões intermediárias recebe o nome de inclinação magnética. A inclinação magnética será tanto maior quanto se aproximar dos polos. Dá-se o nome de declinação magnética ao desvio apresentado pela agulha magnética em relação a linha Norte-Sul geográfica.
Até hoje não se pode afirmar com certeza as causa e a fonte de magnetismo terrestre, porém é sugerido por algumas teorias que existe um campo elétrico formado pela defasagem entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido. Esta defasagem é ocasionada pelo movimento de rotação da Terra, sendo que as correntes elétricas geradas deste processo determinariam os campos magnéticos terrestres.
Pode-se dizer que a variação do magnetismo está relacionada com a crosta terrestre, sendo que os minerais constituintes desta crosta que possuem alta quantidade de ferro bivalentes terão um maior poder magnético.
Deve-se destacar a grande importância do magnetismo remanescente, retidos nas rochas, para o estudos geológicos. Este tipo de estudo recebe o nome de Paleomagnetismo, e esta relacionado com a preferência de que alguns minerais assumem, durante a sedimentação de detritos de silicatos, de minerais que contenham ferro bivalentes ou durante a cristalização de uma rocha magmática, uma iso-orientação segundo a linha norte-sul da época em que a rocha se formou. Com a mudança da posição do campo magnético terrestre e possível reconhecer o magnetismo fossilizado na rocha antiga.

Fonte:wikipédia

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DE QUE SOMOS CAPAZES

"Todo mundo tem na vida uma oportunidade de ser dois. Nos momentos de coragem, por exemplo, em que a pessoa faz coisas que se julgava incapaz. Os
atos de heroísmo, nos instantes de perigo, quando a gente é capaz de pular um muro ou subir numa árvore que normalmente seria impossível de conseguir, quem você pensa que está fazendo tudo isso senão o outro?"
FONTE
FERNANDO SABINO
O MENINO NO ESPELHO 1989

domingo, 22 de janeiro de 2012

CRISE NÃO É PARA TODOS

Com milhões de portugueses a sofrer com a austeridade, há quem no serviço público ganhe ordenados chorudos. Os cortes vão chegar agora, ou nas renegociações de contratos.
A revista "Focus" escreve que a estação pública não pode passar ao lado da contenção orçamental e que essa é a permissa a seguir. Em causa estão os ordenados pagos quer aos administradores, quer aos funcionários encarregues da informação e do entretenimento. Há muita gente a ganhar muito dinheiro e a revista revela alguns dos ordenados mais chorudos da RTP.
De acordo com as instruções dadas pelo ministro Miguel Relvas, administradores não poderão ganhar mais que o Presidente da República, o que equivale a 6523 euros mensais. Actualmente, segundo fonte da RTP contactada pela revista, o presidente da estação recebe 15 mil euros mensais/brutos , pelo que terá de passar a receber menos de metade, e o director de informação, Nuno Santos, aufere 14 mil euros mensais, valor também muito acima do tecto máximo pretendido pelo Governo. Outros elementos da direcção de informação também sentirão agora o peso da crise, como Vítor Gonçalves, que recebe 8 mil euros mensais ou José Rodrigues dos Santos, que ganha 13 mil euros por mês.

As estrelas da estação
Os contratos que vinculam os apresentadores de programas de entretenimento têm estado a salvo da crise. É o caso das estrelas mais emblemáticas do canal que escaparam aos cortes do início do ano por estarem protegidos por vínculos individuais de trabalho que só poderão ser renegociados no final do contrato. No entanto, á medida que cada vínculo for atingindo o seu termo, os cortes poderão ir de 10 a 50 por cento
Assim, alguns dos rostos famosos que ganham ordenados milionários na RTP verão os mesmos reduzidos, como são os casos de Fátima Campos Ferreira (10 mil euros mensais), Catarina Furtado (30 mil euros), Fernando Mendes (20 mil euros), José Carlos Malato (20 mil euros), Maria Elisa (7 mil euros), Jorge Gabriel (18 mil euros), Sónia Araújo (14 mil euros), João Baião (15 mil euros), Tânia Ribas de Oliveira (10 mil euros) ou Sílvia Alberto (15 mil euros), entre outros.
FONTE :REVISTA FOCUS

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

STEPHEN HAWKING

Angela Joenck

Stephen Hawking, que completa 70 anos neste domingo, é possivelmente o cientista mais conhecido do nosso tempo. Físico, cosmólogo, professor e pesquisador junto a diversas instituições de ensino, Hawking descobriu em 1974 que buracos negros emitem radiação térmica devido a efeitos quânticos. A teoria foi tão inovadora, que a tal radiação acabou levando o seu nome. "O Hawking foi muito importante ao calcular que efeitos quânticos fazem um buraco negro perder massa. Embora esta perda de massa seja muito pequena, com um longo tempo ela faz o buraco negro evaporar", diz o professor do Instituto de Física da UFRGS Kepler de Souza Oliveira Filho.
Para chegar a esta conclusão, Hawking precisou unir áreas da física que nunca foram combinadas: as teorias quânticas, a relatividade e a termodinâmica. "Essa junção foi fundamental para apontar um novo jeito de pensar sobre as coisas", diz o doutor Matthew Pitkin, pesquisador do Instituto de Física e Astronomia da Universidade de Glasgow. A descoberta levou a outros desdobramentos, como o surgimento de um campo chamado cosmologia quântica. "Ele foi uma das pessoas na linha de frente deste ramo, usando teorias de mecânica quântica e aplicando-as à cosmologia. Se você pensar, a mecânica quântica lida com as menores coisas que existem, enquanto a cosmologia lida com o universo todo. E tudo isso faz parte do grupo de contribuições que ele fez à ciência", pondera o Dr. Pitkin.

sábado, 7 de janeiro de 2012

LIBERDADE

falta de liberdade, o oxigénio da vida. Mulher desconhecida entre nós, mas que, tal rosa de Jericó, soprada pelos ventos da cultura, acabou por ressuscitar em minhas mãos, obrigando-me a pensar na maldade e na perseguição que os homens fazem uns aos outros. Não fui o único a ler esta história, outros também o fizeram e passaram a dar movimento a outras histórias, como o caso de uma checa que, já depois da liberdade do jugo comunista, foi ao seu país para assistir à morte do velho avô, médico, que, na altura do domínio totalitário, ouvia a "Voz da América", desafiando a vigilância dos controladores da consciência humana, gente capaz das maiores atrocidades. Agora, sabia que estava a morrer em liberdade, fez o seguinte pedido à neta: - "Lenka, fazes-me um favor? Telefonas para "A Voz da América" e diz-lhes que "eles" aqui agora já deixaram de me perseguir".
Considero estes dois casos como verdadeiras "rosas de Jericó". Hoje desabrocharam. Amanhã poderão voltar ao estranho repouso, mas estou certo de que irão ressuscitar vezes sem fim ao longo dos tempos.
Horáková criou algo imortal que merece ser ressuscitado, e o velho médico checo, cujo nome desconheço, sei apenas que a neta se chama Lenka, também tem uma história para viver, que hoje me alimentou, ao recordar o significado da liberdade, um bem que pode vir a escassear...

BLOGE-QUARTA REPÚBLICA--TAMBÉM JÁ LI E NÃO QUERO ESQUECER

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PREMIO LITERÁRIO D. DINIS


Maria Teresa Horta vence Prémio Literário
O Prémio Literário D. Dinis foi atribuído à escritora Maria Teresa Horta pelo romance ‘As Luzes de Leonor’, disse esta quarta-Feira à agência Lusa fonte ligada à organização do galardão.
'As Luzes de Leonor', obra lançada em 2011, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal no chamado ‘século das luzes’.
Nascida em 1937, em Lisboa, Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

MEDINA CARREIRA

Medina Carreira disse ontem e bem ao Público que:

“O Governo quer ganhar competitividade vendendo a investidores estrangeiros posições que o Estado detém nas grandes empresas monopolistas e onde antecipa arrecadar seis mil milhões de euros“. “O Estado vai perder os rendimentos que essas empresas geram anualmente“ e “daqui a seis meses” Portugal “não terá activos, não terá rendimentos e estará na mesma situação”. Os seis mil milhões, assegura, “não resolvem nenhum problema”. Público, 13-12-2011