sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

NATAL



Dia de Confraternização Universal,

Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA


Morreu Madiba. Morreu Nelson Mandela. Homem de Estado, Presidente da África do Sul (1994-1999), o mais conhecido presidiário do mundo, defensor da liberdade e dos direitos dos desfavorecidos, paladino da igualdade de oportunidades e do fim de todas as formas de opressão,

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SUA DIGNIDADE

As Nações Unidas proclamaram o dia 3 de Dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com o objectivo de promover uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência, mobilizar para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas. Em 2006, a Assembleia das Nações Unidas viria a adoptar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
A Associação Portuguesa de Deficientes entendeu, este ano, não celebrar este dia, no estrito sentido de festejar, mas não deixará de assinalar uma data que foi criada com o firme propósito de assegurar os direitos das pessoas com deficiência. Direitos que hoje, mais que nunca, estão ameaçados por uma visão caritativa e assistencialista da deficiência. A "síndrome Susaninha" – figura criada por Quino, que, muito perturbada ao ver um pobre na rua, sugere que, quando forem grandes, organizem chás e jantares com peru, e bolos, e guloseimas... para depois comprar pão, massa  que os pobres comem – corrói as políticas públicas, incluindo as da deficiência, e constitui uma ameaça aos direitos humanos dos cidadãos.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

VÁRIAS FORMAS DE PROSPERIEDADE

"A prosperidade é uma graça divina que se manifesta de muitas maneiras", diz Eckhart Tolle. A maioria das pessoas associa prosperidade tão somente com o ganhar mais dinheiro. Mas quando nos reconciliamos com alguém, quando reconhecemos um erro praticado, quando percebemos a beleza de uma flor, quando promovemos a paz e a liberdade e o bem, quando nos sentimos inspirado para vivermos mais felizes e harmoniosos, quando o anseio nos move para a autodescoberta, e tantas outras coisas, também podemos ver a chuva da prosperidade mostrando as variadas, ricas e benditas formas de sua manifestação.

VIVER BEM

O bem viver começa assim, com a atenção. Quem não dá atenção a si mesmo, perde-se. Quem não vive cada momento com atenção vive à margem de si mesmo e da realidade. É preciso ter atenção para viver a sua vida conscientemente. Somente quando eu me torno atento descubro a riqueza da vida". FONTE BLOGUER DE SANDERSON MOURA

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PORTUGAL É UMA REPUBLICA

“Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária”. O nosso país é, pois, apresentado na Constituição como uma “República” que é “soberana” – o que deixou realmente de se verificar desde que, em Maio de 2011, fruto de uma trajectória insustentável de endividamento excessivo, a República se colocou nas mãos dos credores (a quem deve dinheiro), tendo o poder (soberano, já se vê) transitado para a Troika. Portanto, desde essa altura que, em boa verdade, o primeiro artigo da Constituição – o mais importante, porque é nele que assentam todos os outros – deixou de ser... constitucional!... O TC tem, pois, vindo a decidir como se existisse soberania – quando ela deixou de se verificar. E, se assim é, creio que teria toda a lógica que a acção dos Juízes se centrasse na recuperação por parte de Portugal dessa mesma soberania. O que, não admitindo como razoável a possibilidade de mandar a Troika embora e decretar falência (o que, surpreendentemente, alguns ainda conseguem defender sem cuidar de explicar a catástrofe financeira, económica e social por que os Portugueses passariam, e que faria parecer as actuais dificuldades uma brincadeira), passa, objectivamente, por cumprir o que foi com ela acordado. Na verdade, decisões contrárias apenas criam dificuldades adicionais e, se vêm beneficiar alguns grupos de cidadãos, acabam por piorar a vida de todo o colectivo. Fonte blogue:iv Republica

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SEM MEDO

Às vezes, num momento de ansiedade, nos sentimos mergulhados na escuridão dos sentimentos negativos... Os problemas nos parecem mais graves e as soluções mais difíceis. Mas, na verdade, nada está escuro ao nosso redor. A ansiedade é que nos tira a capacidade de perceber a luz. E no momento em que acalmamos o nosso coração, começamos a encontrar as soluções para todos os problemas, sejam quais forem. É preciso, na simplicidade, entender o amor de Deus e, entendendo o amor de Deus, toda ansiedade e medo vão embora. - Pe. Marcelo Rossi -

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PENSAR

A capacidade de Cognição é a capacidade de compreender e conhecer o processo mental através dos processos de interpretação. O termo é oriundo do latim Cognitione, e significa adquirir conhecimento por meio da percepção. Os Sistemas Cognitivos fazem parte da Cognição, que é um conjunto de técnicas e percepções, pré-estabelecidas pelos organizamos, cuja capacidade é a de lidar com o ambiente externo e determinadas ações. Os sistemas são uma resposta a interação com os demais seres humanos e ambiente, baseado no princípio de que cada indivíduo tem a sua identidade. A ciência que estuda os sistemas cognitivos é denominada de Ciências Cognitivas, e analisam todos os comportamentos com o objetivo de entender qual o processo de imaginação, pensamento e ação humana; através dela é possível compreender e simular as ações e reações, geradas pela percepção e raciocínio lógico do cérebro. A área da Medicina responsável por este tipo de estudo é a Linguística, Psicologia, Filosofia, Neurociência e também a Inteligência Artificial. Os Sistemas Cognitivos são compostos por diversas partes, como o Pensamento, onde se concentram as ideias e a capacidade de reflexão sobre determinados assuntos, conhecimento e percepções. São também formados pelas denominadas Propriedades Cognitivas, relacionadas e explicadas abaixo, totalizando seis características: a Atenção, o Juízo, o Raciocínio, o Discurso, a Memória e a Imaginação. Atenção – Capacidade de se concentrar sobre as situações e assuntos diversos. É formada de maneira involuntária por reações externas, de forma involuntária e também voluntária, quando pré-determinada. Juízo – Responsável pelo ato de conscientização, ou seja, pelo que a pessoa julga ser a sua verdade. Raciocínio – Combinação do desenvolvimento correto do pensamento com a capacidade de se chegar a uma conclusão coerente. Discurso – Capacidade de se comunicar e colocar em palavras o pensamento lógico, utilizando a voz e demais capacidades de comunicação. Memória – São imagens, expressões e conhecimentos, ou até mesmo situações e vivências passadas, capturadas durante a vida que são gravadas no cérebro. Imaginação – Desenvolvimento mental, composto de memórias e percepções gravadas (denominadas de Imaginação Reprodutiva) e outras imagens (chamadas de Imaginação Criativa). A Imaginação Criativa é classificada como Fantasia, tida como incontrolável e geralmente expressas por manifestações artísticas, ou como Imaginação Construtiva, controlada por objetos e bastante estudada pela Filosofia.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

VIVER

Na verdade, viver, não é mais que representar uma variedade de papeis em diferentes palcos. Mesmo quando julgamos ter decidido não representar certos géneros ou, representar somente um, acabamos por perceber que mesmo essa decisão fêz parte do mesmo papel que nos foi dado representar. Percebemos também que a representação não tem guião estabelecido, sucede conforme as circunstâncias e desenvolve-se influênciando e recebendo a influência dos actores que ao mesmo tempo, no mesmo palco, representam papeis diferentes. Desses actores, guardamos os rostos de alguns, enterramos outros no buraco fundo do esquecimento. Uns, que pelo seu representar desastrado nos provocaram feridas profundas, outros porque foram doces e carinhosos na forma com nos foram dando as "deixas" que mantiveram acesa a chama do diálogo, da compreensão, da cumplicidade. Mas chega um dia em que olhamos em volta e só podemos enxergar as silhuetas quase desfeitas dessas figuras que nos marcaram e pensamos..."viver, não é mais que representar".

A ESCOLA VISTA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA NO DIA 5 DE OUTUBRO

Dia Mundial do Professor e ex-feriado «(...) A escola é o espaço de formação da cidadania republicana. É na escola que se concretiza, desde logo, o ideal republicano do sucesso pelo mérito e pelo trabalho. A exigência e o rigor no ensino são, na sua essência, valores profundamente republicanos. O facilitismo na avaliação de alunos e docentes favorece o privilégio e acaba, de facto, por promover a desigualdade. É num contexto de exigência que se distingue o mérito e o talento, que se recompensa o esforço e o empenho em saber mais. A defesa da qualidade do ensino, a busca da excelência e o reconhecimento do papel insubstituível dos professores correspondem a princípios essenciais de um civismo mais esclarecido, mais informado, mais amadurecido. Numa República, a escola é o mais importante instrumento de mobilidade social. É através do saber e do conhecimento, avaliados objetivamente, que se combate a tendência para perpetuar desigualdades fundadas nas origens sociais de cada um. Se o ensino perder critérios de exigência e rigor, serão penalizados, em primeira linha, os alunos de mais baixos recursos, aqueles que só através da educação e do mérito podem progredir na sua vida escolar e, mais tarde, na sua atividade profissional. (...)» Aníbal Cavaco Silva (Presidente da República) Excerto do discurso de 5 de Outubro de 2013, em Lisboa

sábado, 28 de setembro de 2013

O PODER DA MENTE CALMA

"Uma mente calma é uma mente racionalmente penetrante, sensual, poética e poderosa". Osho

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NOVA POLITICA

O ministro Poiares Maduro, no estilo bastante arrogante com que faz declarações, diz que quer "uma nova cultura política para Portugal", coisa que ele sabe o que é, escolheu no lote de "culturas políticas", e que nos acena como "melhor". Repare-se que ele não se fica por pedir uma outra política, ou outras práticas políticas, quer nem mais nem menos do que uma "nova cultura política", ou seja, que pensemos de forma diferente. Muito bem. Embora eu não saiba o que é essa "nova cultura política" que não temos (e que se percebe que, no entender do Ministro, resistimos a ter), sei qual é a que temos, sei muito bem qual é a que o primeiro-ministro, o vice-primeiro-ministro, o Governo e o actual poder têm. E sei que sem essa "cultura política" ser combatida, não há nenhuma "nova cultura" que se imponha e muito menos uma "melhor cultura política". E sei muito bem qual é o contributo que o ministro Poiares Maduro pode dar para essa "nova cultura política": demitir-se de imediato e denunciar o discurso, a prática, a linguagem do actual poder, a mais velha e perniciosa cultura política que existe em Portugal, uma mistura de muita ignorância, apego ao poder, desprezo pelos portugueses, partidocracia e dolo. Em que casa é que ele pensa que está? Mas Poiares Maduro entrou para o Governo para substituir Relvas como ministro da propaganda, portanto a "novidade cultural" que podia trazer seria de imediato incompatível com o cargo e as funções se ele fosse menos ambicioso e se se respeitasse intelectualmente a si próprio, ou seja, se tivesse uma outra "cultura política". Ele não podia deixar de saber ao que vinha e para que vinha. E sabia-o tão bem que de imediato se colocou na função de repetidor da propaganda governamental naquilo em que ela é mais dolosa, função que tem desempenhado até ao dia de hoje, como circulador de falsos argumentos e de afirmações manipulatórias. O intelecto e a arrogância ajudam, a subserviência acrítica de muita comunicação social faz o resto. Um bom exemplo foi dado logo numa das suas primeiras entrevistas à TVI, onde se percebe muito bem ao que vem: dar uma cobertura intelectual e de falso "saber" àquilo que em bruto repete qualquer deputado das filas de trás do PSD e do CDS na Assembleia. Nessa entrevista (sigo o resumo do PÚBLICO), dada em meados de Junho de 2013, afirmou "que a coligação governamental PSD/CDS é "muito coesa" por comparação com outras existentes na Europa" e teorizou dizendo que isso até era uma vantagem porque as ""várias perspectivas" dos diferentes membros, que sendo discutidas e consensualizadas, dão valor às políticas públicas". E ainda, do alto da sua sabedoria europeia, afirmou que "em Portugal temos uma coligação muito coesa", por comparação com "governos de coligação na Europa que têm divergências muito fortes, como no Reino Unido e na Holanda". E insistiu que não havia "qualquer indicador para achar que esta é uma coligação a prazo". Quinze dias depois, Paulo Portas pedia a demissão, seguindo-se o psicodrama que conhecemos. Tenho a certeza de que Poiares Maduro teria argumentos profundos para explicar como tudo o que se passou foi excelente para mostrar a "coesão" da coligação. Ingleses e holandeses olharam com pasmo para o "valor" que a crise deu "às políticas públicas" da coligação milagrosa, só os mercados é que não se convenceram e perdemos uns milhões pelo caminho. Estes ao menos não podem ser assacados aos reformados. Na mesma entrevista, repetiu todas as mentiras governamentais, na mesma linguagem orwelliana de propaganda, que é sua função no Governo produzir.Garantiu que não iria haver despedimentos nos professores, e ensarilhou-se com os duodécimos dos subsídios cujo atraso se devia a um "conflito de normas": "O que devia ser pago no Natal será, e o Governo já está a pagar o de férias desde Janeiro." Não era verdade, até porque o Governo não contava pagar dois subsídios, mas não tem importância. Relvas diria o mesmo, sabendo que estava a mentir sem problemas, mas Maduro traz a vantagem de usar o doubletalk em todo o seu esplendor, ou seja, entende que basta mudar um nome a uma coisa para essa coisa não ser o que é, mas outra. FONTE:BLOGUE DE PACHECO PEREIRA

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

VIVER

O bem viver começa assim, com a atenção. Quem não dá atenção a si mesmo, perde-se. Quem não vive cada momento com atenção vive à margem de si mesmo e da realidade. É preciso ter atenção para viver a sua vida conscientemente. Somente quando eu me torno atento descubro a riqueza da vida".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

SILENCIO

Ensina Gandhi: "O silêncio já se tornou para mim uma necessidade física e espiritual. Inicialmente escolhi-o para aliviar-me da depressão. A seguir, precisei de tempo para escrever. Após havê-lo praticado por certo tempo me dei conta de que eram esses os momentos em que melhor podia comunicar-me com Deus. Agora sinto-me como tivesse sido feito para o silêncio. A experiência ensinou-me que o silêncio faz parte da disciplina espiritual de um buscador da verdade".

BELEZA

a Beleza. Deus é beleza, onde você perceber a beleza não sinta inveja, não sinta ciúmes, não sinta raiva, reverencie-a, ela é sempre um reflexo da beleza de Deus". Osho

SEJA FIRME AO ESCOLHER SER FELIZ

"Esta história é imensamente significativa. Existiu um místico sufi, chamado Abdullah, que era reconhecido por todos por sempre estar feliz, celebrativo, irradiante; possuía uma aura de leveza, de risos e alegrias. Certo dia, um jovem deprimido e triste perguntou a Abdullah como ele conseguia ser tão feliz num mundo tão tedioso, absurdo, cheio de sofrimento e sem sentido. Abdullah respondeu ao jov...em: 'Todas as manhãs quando Abdullah acorda pergunta para Abdullah o que Abdullah quer ser naquele dia, feliz ou infeliz, e Abdullah sempre escolhe ser feliz'. Trata-se de uma escolha, experimente. No primeiro momento da manhã, quando se conscientizar que o sono se foi, fale consigo mesmo: 'Adbullah, eis um novo dia! O que você prefere? Vai escolher sofrimento ou felicidade?' É sua a responsabilidade pela qualidade do seu dia, a vida ao seu redor é um reflexo de suas escolhas. Seja firme ao escolher ser feliz." Osho, em Meditação: A Primeira e Última Liberdade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

QUEM NOS GOVERNA

Pedro Marques Lopes, Do sol na moleirinha «Em 2013, ano pior da nossa vida coletiva recente, ainda existe gente que continua a ter da pobreza uma imagem romântica, que o salazarismo consagrou ideologicamente e cinco anos de empobrecimento súbito recente não abalaram. "Pobre mas remendado", eis como Salazar via o país. E eis como Cristina Espírito Santo vê o "estado mais puro": "Pintei-a [à casa], renovei-a. Fiz uma boa casa de banho. Mas deixei a estrutura de origem, com colmo em determinadas zonas. Muito rústica. (...) É como brincar aos pobrezinhos". Os que retêm da pobreza a rusticidade e o pitoresco nunca viram um pobre. Não entraram numa mansarda sem água corrente, não mandaram os filhos para a escola sem uma refeição, não passam frio por falta de dinheiro para o aquecimento, não morreram de doença por não poderem pagar a taxa moderadora. Não conhecem o estigma do desemprego, nunca leram, viram ou escutaram a sociedade à sua volta.» Filipe Luís, Brincar aos ricos «Escrevo estas linhas numa aldeia ribatejana de fim de estrada, onde só se escuta a camioneta da carreira, até ao dia em que acabarem com isso também. E, no entanto, até aqui os ouço. Riem-se na minha cara. (...) Riem-se na sua cara, quem quer que você seja. Riem na cara da aposentada de Bragança, do funcionário público de Coimbra, do rapper da Brandoa, do comerciante falido do Porto, do desempregado e do emigrado e do pós-graduado que procura um bilhete low-cost para vir a casa. Riem-se na cara dos que tiveram que mudar de país por não mudar o país. (...) Eles riem-se na cara da classe média, da classe baixa e até da classe alta. Eles não têm medo da luta de classes, porque eles acham isso fora de qualquer cogitação: eles estão para lá de qualquer classe. No mundo deles, há regras especiais que são só para eles. Por isso riem-se de cada pedido de demissão: sabem que a oposição nunca se vai entender para mais do que pedir a demissão.» Rui Tavares, Riem-se na sua cara

segunda-feira, 22 de julho de 2013

ABSURDISTÃO

Absurdistão será o reino do absurdo - do latim, por contaminação, de ab-sonus (que não soa bem) e surdus (surdo, que não percebe), ab-surdus: etimologicamente, absurdo é, pois, o dissonante, e, depois, o contra-senso. Num Dicionário de Filosofia, poderá encontrar-se esta definição: a destruição de uma relação normal ou lógica que se esperava entre as coisas ou entre si e o mundo. A situação portuguesa é, neste nosso tempo, assim: surreal, que não se entende, com um futuro incerto e perigoso.Para ver mais AQUI

NAVIO FANTASMA

Já repararam que em todas as discussões sobre o novo governo, não tem nenhum papel a condição social dos portugueses, as suas dificuldade, o empobrecimento, o desemprego, tudo que diz respeito ao sofrimento dos homens comuns? Fala-se em economia, mas é das empresas que se fala, fala-se de política, mas é do jogo partidário que se fala, fala-se de quem ganha e quem perde, mas é como se fosse futebol. Este vazio é o mais dramático sinal da captura da política portuguesa por interesses e por um discurso público superficial e dominado pela gramática do poder. Fonte:BLOGUE;PACHECO PEREIRA

sexta-feira, 19 de julho de 2013

MEDO OU ANSIEDADE

Às vezes, num momento de sufoco, nos sentimos mergulhados na escuridão dos sentimentos negativos... Os problemas nos parecem mais graves e as soluções mais difíceis. Mas, na verdade, nada está escuro ao nosso redor. A ansiedade é que nos tira a capacidade de perceber a luz. E no momento em que acalmamos o nosso coração, começamos a encontrar as soluções para todos os problemas, sejam quais forem. É preciso, na simplicidade, entender o amor de Deus e, entendendo o amor de Deus, toda ansiedade e medo vão embora. - Pe. Marcelo Rossi -

sábado, 13 de julho de 2013

ARTE DE EDUCAR PAPA FRANCISCO

"Não desanimeis diante das dificuldades apresentadas pelo desafio educativo! Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser; para educar é preciso sair de si mesmo e permanecer no meio dos jovens, acompanhá-los nas etapas do seu crescimento, pondo-se ao seu lado. Dai-lhes esperança, otimismo para o seu caminho no mundo. Ensinai-lhes a ver a beleza e a bondade da criação e do homem, que conserva sempre os vestígios do Criador. Mas, sobretudo com a vossa vida, sede testemunhas daquilo que comunicais. Um educador — professor, responsável, pai e mãe — transmite conhecimentos e valores com as suas palavras, mas só será incisivo sobre os jovens se acompanhar as palavras com o testemunho, com a sua coerência de vida. Sem coerência não é possível educar! Sois todos educadores, não há delegações neste campo. Então, a colaboração em espírito de unidade e de comunidade entre os vários componentes educativos é essencial e deve ser favorecida e alimentada. O colégio pode e deve ser catalisador, ser lugar de encontro e de convergência de toda a comunidade educadora, com a única finalidade de formar, ajudar a crescer como pessoas maduras, simples, competentes e honestas, que saibam amar com fidelidade, que saibam levar a vida como uma resposta à vocação de Deus, e a profissão futura como um serviço à sociedade."

sexta-feira, 5 de julho de 2013

TEATRO EM POLITICA

Corre o teatro ontem o risco de se tornar palhaçada? Temos nós, portugueses, de andar sujeitos a histórias de "tricas" e de jogos de ping-pong? E não há forma de incriminar estas criaturas que nos "governaram" e decidem abandonar o barco em que eles mesmos remaram para rumos sobre os quais não pediram conselhos? E sai-se do governo em alturas destas assim, virando costas a quem lhes pagou (e de que maneira), sem darem uma satisfação plausível, sem pelo menos mostrarem que nos respeitaram? E temos de continuar a suportá-los? Andamos todos a ser gozados. Alegremente. Tristemente. FONTE: BLOGUE:NET

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ONU DIA INTERNACIONAL DA FELICIDADE

ONU celebra o primeiro Dia Internacional da Felicidade O Dia Internacional da Felicidade é comemorado pela primeira vez esta quarta-feira, em todo o mundo. A data de 20 de Março, estabelecida em 2012 pela ONU, pretende reconhecer a felicidade e do bem-estar como objetivos universais para a vida humanidade.ver mais AQUI

sábado, 22 de junho de 2013

UNIVERSIDADE DE COIMBRA , ALTA , RUA DA SOFIA E VIAGEM DE VASCO DA GAMA Á INDIA

A semana que passou foi pródiga no reconhecimento de marcos de Portugal como fazendo parte da memória da Humanidade. A decisão da UNESCO em reconhecer o registo do diário da viagem de Vasco da Gama até à Índia (supostamente da autoria do cronista Álvaro Velho, propriedade da Biblioteca Pública Municipal do Porto) como documento importante para a memória do mundo e de atribuir à Universidade de Coimbra o estatuto de integrante do património mundial constituem duas marcas na importância cultural do nosso país. Se o diário da viagem de Vasco da Gama é considerado como “um testemunho verdadeiro da forma como Vasco da Gama, à frente da sua frota, descobriu a rota marítima para a Índia”, numa aventura “sem precedentes”, e “um momento determinante que mudou o curso da História”, porque esta viagem originou “uma série de acontecimentos que viriam a transformar o mundo”, já a Universidade de Coimbra foi escolhida porque se tornou “uma referência para os outros estabelecimentos de ensino superior no mundo lusófono onde exerceu uma influência máxima na difusão do saber e da literatura”, sendo que “Coimbra surge como exemplo assinalável de cidade universitária integrada com uma tipologia urbana específica e tradições rituais e culturais próprias que foram perpetuadas”. Um país de parabéns! Que muito ganha em preservar o seu património, a sua identidade.

SALVA-SE A TÁBUA

D. António – Por esta salvação de todos nós… Que salvação é essa? Num naufrágio salva-se a tábua a que se agarram náufragos? Flutua longamente… porque é tábua. E sou tão frágil eu, nesta aventura, que só por ambição ainda flutuo… O Indesejado, Jorge de Sena, 1945-1951 «Subitamente descobriu-se um país de famílias “angustiadas”, de estudantes “nervosos”, de “ansiedade” por todo o lado. Um exército de psicólogos e de psiquiatras deve mobilizar-se sempre que há exames, porque os frágeis estudantes (os mesmos frágeis estudantes a quem se pode perguntar o que é que eles fazem aos professores e entre si durante todo o ano) estavam todos deprimidos.» José Pacheco Pereira, Sábado.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

SOLSTÍCIO DE VERÃO

Solstício de Verão 2013 que lembra a entrada do verão no hemisfério norte. Em junho, dá-se o solstício de verão no hemisfério norte. Já no hemisfério sul sucede, no mesmo mês, o solstício de inverno. Vinte e um de junho é o dia do solstício de junho, que marca o início do verão no hemisfério norte e o começo do inverno no hemisfério sul. No hemisfério norte, este é o dia mais longo do ano e, consequentemente, a noite mais curta. No hemisfério sul, sucede exatamente o contrário. E da ‘efeméride’ astronómica, assinalando o Solstício de Verão de 2013 , que lembra precisamente a entrada no verão a norte do planeta. Segundo define a astronomia, o solstício de Verão é o momento em que o Sol, visto a partir da Terra, atinge a maior inclinação, em latitude, a partir da linha do Equador. Em junho, ocorre no hemisfério norte. Já no mês de dezembro verifica-se no hemisfério sul.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

XAILE

Eu tenho um xaile também. Não é de seda, é de lã. Herdei-o de minha mãe. Foi nele que me embalou Ao som de uma canção. É nele que me embrulho Se estou triste ou sinto frio, E com alguma emoção Fica calmo o coração

domingo, 9 de junho de 2013

BAPTISMO

O baptismo é um rito de passagem, feito normalmente com água . Este rito de iniciação está presente em vários grupos, religiosos ou não, onde destacam-se os cristãos. Na Igreja Católica, o baptismo é o sacramento através do qual o Sacrifício Pascal de Jesus Cristo se aplica às almas, tornando-as membros da Igreja e abrindo o caminho da salvação eterna. HOJE REALIZARAM-SE TRÊS BAPTIZADOS NA IGREJA DE S. ANTÓNIO DOS OLIVAIS,UMA CRIANÇA TEVE DUAS MADRINHAS,UMA IRMÃ DA MÃE E UMA IRMÃ DO PAI.FOI UMA CERIMÓNIA MUITO INTERACTIVA.MUITO BONITA.ESTA CRIANÇA É A PESSOA MAIS NOVA DA MINHA FAMILIA.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

HÁ VALORES

Já não há valores por ANSELMO BORGES01 junho 2013152 comentários Já não há valores! Aí está uma afirmação que se ouve constantemente, vinda de ex-presidentes da República, bispos, professores, padres, pais e mães, educadores. De quase toda a gente. A afirmação, porém, não é verdadeira. Evidentemente, continua a haver valores. Não é possível viver sem valores. Não há sociedade sem valores. O que se passa é que mudou a escala de valores. A hierarquia dos valores, agora, é outra. Abraham Maslow estabeleceu uma famosa pirâmide: a pirâmide das necessidades humanas. Segundo o psicólogo norte-americano, essas necessidades têm uma hierarquia ascendente, que vai, portanto, da base até aos níveis superiores. As necessidades básicas confundem-se com as necessidades fisiológicas, condição de sobrevivência: respirar, comer, beber, dormir, reproduzir-se. No segundo patamar, encontra-se a necessidade de segurança, que tem a ver com a integridade do corpo, da saúde, a salvaguarda dos bens e da propriedade. As necessidades de pertença estão no terceiro plano e referem-se à necessidade de identidade e de afecto; daí, a importância da amizade, do amor, da vida familiar e grupal. O quarto nível é ocupado pelas necessidades de estima, tanto no que se refere a si mesmo - auto-estima - como confiança nos outros: estimar-se a si e aos outros e ser estimado e respeitado pelos outros. No quinto nível, temos a realização pessoal, com tudo o que isso implica de criatividade, ética, vida interior, sentido e transcendência. Evidentemente, esta escala é discutida e discutível, pois pode não ser tão universal como pode parecer, não tendo na devida conta a sua determinação histórica e cultural. No entanto, como escreveu Frédéric Lenoir, parece possível "considerar estes cinco tipos de necessidades como sendo todos, e com a mesma dignidade, condições do bem-estar, da felicidade, da realização de si". FONTE: DIÁRIO DE NOTÍCIAS

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ANSELMO BORGES

O mundo dos afectos, a fé e a cura





A definição do Homem como animal racional não dá conta adequada do que somos: de facto, não começamos por pensar, mas por sentir. Somos afectados pelo meio ambiente, desde o ventre materno. Daí, não ser indiferente uma gravidez querida e serena e uma gravidez vivida no meio da inquietação e do sobressalto.
No instante da concepção, está-se no que alguns chamam a "inocência do sentimento". Depois, começamos a ser afectados, positiva ou negativamente, e assim se vai formando uma atitude positiva ou negativa face ao mundo e aos outros, com consequências na auto-estima e autoconfiança ou não, com confiança no mundo e nos outros ou, pelo contrário, com desconfiança e inquietação.
Na altura, ainda se não pensa, mas sente-se. Primeiro, são os afectos. Suponhamos que, depois do nascimento, não se cuida convenientemente do bebé, ninguém lhe sorri, ninguém o acarinha. O que fica? O sentimento de frustração. Afinal, o que vale o mundo? Para que serve? Não começa aqui o sentimento de revolta, violência e destruição?
Depois, com a aquisição lenta do uso da razão, há-de estudar-se a vida afectiva, para aproveitar a sua força - querer ser e viver - na condução da existência, sabendo conviver com ela nas suas dimensões positivas e negativas. Porque a razão, sem os afectos, pode ficar paralisada, mas estes, sem aquela, podem tornar-se cegos. E assim se constata a importância do que hoje se chama a razão que sente, razão sensível, razão emocional.
É neste fundo anímico-vital afectivo que mergulha a própria fé religiosa. Esquece-se frequentemente que a fé não começa por ser religiosa, mas uma atitude fundamental da existência enquanto confiança de base. Hoje, quando o que faz falta é confiança e crédito, percebe-se melhor o tema. Mas, a um dado momento, há-de colocar-se também a questão da fé religiosa, na medida em que se põe a pergunta pelo fundamento último da confiança.
A realidade da fé como atitude fundamental de toda a existência e como possível abertura à fé religiosa, garante do sentido último e pleno, é sublinhada cada vez mais, também em estudos científicos referentes à doença e à cura. Aliás, não há aqui nenhuma descoberta, pois sempre se soube que a atitude do Homem face à vida, à doença e à própria morte depende do grau da sua confiança.
Também da confiança em Deus? "Uma grande maioria do corpo científico considera que a religião tem um impacto positivo na saúde", explicou na Time Magazine Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia.
Agora, Le Monde des Religions (n.° 54, 2012) foi investigar e dá conta de um artigo da Universidade de Oxford em 2001, com a síntese de 1200 estudos sobre a questão, concluindo que "crer , rezar, praticar uma religião levam a uma melhor resiliência às doenças mentais como a esquizofrenia e têm uma acção positiva sobre a pressão arterial e as funções imunitárias". Isto não significa que a oração seja um medicamento, mas que acreditar permite suportar melhor a doença, favorecendo o tratamento. A imagem de Deus, bom ou castigador, é fundamental.
Gail Ironson, da Universidade de Miami, num estudo sobre a ligação entre VIH e crença religiosa, conclui que, "mesmo tendo em conta os medicamentos, a espiritualidade traz um melhor controlo da doença". Nel Krause, da Universidade do Michigan, mostrou que as pessoas que acreditam que "a sua vida tem um sentido" vivem mais tempo.
O acto médico não pode ser de modo nenhum o de um técnico perante uma máquina estragada que é preciso reparar. É necessário aproximar-se do paciente dentro de uma compreensão global do Homem. Georges Engel, num artigo célebre - "The Need for a New Medical Model" -, falou de uma aproximação "bio-psico-social", que, segundo o teólogo Guy Jobin, teve enorme impacto. "Já não se trata de uma divisão do trabalho entre cura do corpo e cura das almas. Em vários sectores do cuidado - em geriatria, nos cuidados de longa duração, nos cuidados paliativos -, o acompanhante espiritual faz agora parte integrante da equipa de cuidados. É considerado um profissional como os outros membros da equipa."

domingo, 26 de maio de 2013

FRAGRÃNCIA

 
 
 
 
 
"O estado mais elevado de amor não é, de modo algum, um relacionamento: é simplesmente um estado do seu ser.
 Assim como as árvores são verdes, aquele que ama é amoroso. Elas não são verdes apenas para determinadas pessoas: não é que quando você aparecer, elas se tornam verdes. A flor continua espalhando sua fragrância quer alguém apareça ou não, quer alguém aprecie ou não.
 A flor não começa a liberar sua fragrância quando um grande poeta está se aproximando – 'Bem, este homem apreciará, este homem será capaz de compreender quem eu sou'. E ela não fecha suas portas quando vê que uma pessoa estúpida, idiota, está passando por ali – uma pessoa insensível, obtusa, um político ou alguém parecido... Ela não se fecha – 'Qual o sentido? Por que jogar pérola aos porcos?' Não, a flor continua espalhando sua fragrância. Trata-se de um estado, não de um relacionamento.” Osho

sábado, 25 de maio de 2013

INVESTIGAÇÃO

Solução para a tuberculose resistente pode passar pela vitamina C

Descoberta de investigadores da Universidade de Yeshiva, nos Estados Unidos, foi feita por acaso. Os testes foram feitos apenas em laboratório, mas abrem a porta a novos medicamentos..Por agora, a ideia ainda não saiu dos laboratórios, mas os dados preliminares são entusiasmantes: os casos de tuberculose mais resistente aos antibióticos convencionais podem ter uma melhoria significativa se ao tratamento for adicionada vitamina C. A descoberta foi feita por mero acaso, por um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein da Universidade de Yeshiva, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. E acabou por resultar num estudo agora publicado na edição online da revista científica Nature Communications.
De acordo com os investigadores, a ideia principal passa por conceber novos medicamentos para a tuberculose onde ao antibiótico seja adicionada a vitamina C, o que, além de revelar melhores resultados, também parece conseguir encurtar o tempo de tratamento (que, muitas vezes, vai de seis meses a dois anos) e torná-lo mais barato. Porém, por agora, os testes ainda não saíram do laboratório e não se sabe que resultado terá o mesmo tratamento em humanos e que doses seriam necessárias.

domingo, 19 de maio de 2013

ASTRONAUTAS RUSSO REGRESSA Á TERRA DEPOIS DE 5 MESES NO ESPAÇO

Astronauta Chris Hadfield faz sinal de positivo depois do pouso da Soyuz
Três astronautas retornaram nesta terça-feira à Terra depois de uma missão de quase cinco meses na Estação Espacial Internacional (ISS), período que transformou o canadense Chris Hadfield em estrela, depois que ele usou o Twitter para mostrar como é a vida no espaço. 

A cápsula russa Soyuz com os três astronautas, o americano Tom Marshburn, o russo Roman Romanenko e Hadfield, que completaram uma missão de 146 dias na ISS, pousou sem problemas no Cazaquistão.

A televisão estatal russa exibiu as imagens do pouso suave da cápsula perto da cidade de Karaganda.

Pouco depois, os três astronautas foram retirados da cápsula por membros dos equipes de resgate. Os três pareciam em bom estado de saúde e, depois que foram instalados em cadeiras especiais, foram cobertos com lençóis térmicos e beberam chá.

Hadfield virou uma estrela durante a missão com suas mensagens frequentes no Twitter, que ofereceram uma visão sem precedentes da vida quotidiana no espaço, com imagens espectaculares obtidas na ISS.

Sua popularidade coincide com o debate sobre a necessidade de manter os voos espaciais tripulados em um momento de cortes orçamentários.
Astronauta Chris Hadfield faz sinal de positivo depois do pouso da Soyuz   (REUTERS/Mikhail Metzel/Pool )

EUROPA E ÉTICA

ANSELMO BORGES

Identidade narrativa, a ética, a Europa e a esperança

por ANSELMO BORGESOntem84 comentários
Se fosse vivo, teria feito 100 anos no passado dia 27 de Fevereiro. É um dos maiores filósofos do século XX, que "se tornou filósofo para se não tornar esquizofrénico".
Refiro-me a Paul Ricoeur, sendo o que aí fica, evitando tecnicismos, uma homenagem ao grande pensador humanista e cristão, que também influenciou a teologia, com a hermenêutica.
1. Pergunta nuclear da filosofia é: o que é o Homem?, quem sou eu? Ora, não se pode duvidar do facto de que eu sou; mas quem sou, o que é que eu sou: isso é duvidoso. O Homem não é transparente a si próprio. Para chegar a si mesmo, tem de fazer um grande desvio de interpretação, passando pelas obras da cultura: a literatura, as artes, as religiões, as ciências naturais - no quadro das neurociências, em diálogo com J.-P. Changeux, fez questão de acentuar a distinção fundamental entre o conhecimento científico e a experiência vivida: o sujeito não é redutível a dados empíricos -, as ciências humanas... É mediante esse percurso que o Homem vem a si próprio; reconhece-se, narrando a sua própria história, sempre aberta e em transformação. A identidade humana é narrativa.
2. A ética ocupa lugar central no pensamento ricoeuriano. É famoso, neste campo, o seu triângulo ético: a ética é "o desejo da "vida boa" com e para outrem em instituições justas". Tudo arranca do desejo: o esforço de existir, a capacidade de querer e agir, ser. Mas "eu" (primeira pessoa) não sou sem o outro, sem o "tu" (segunda pessoa), que me solicita: "O outro é meu semelhante. Semelhante na alteridade, outro na semelhança." O encontro, porém, dá-se no contexto de um "ele", "ela" (terceira pessoa), que remete para o impessoal e institucional (instituições justas).
3. A sua filosofia está profundamente enraizada. Di-lo também um texto sobre a Europa, numa entrevista de 1997, agora publicada pela Philosophie Magazine: "Estamos em guerra económica. É um problema muito perturbador, sobre o qual nunca tinha dito nada. É hoje o problema de toda a Europa ocidental. Onde, para sobrevivermos, devemos manter uma ética e uma política da solidariedade. O combate a travar tem duas frentes: por um lado, as nossas economias têm de permanecer competitivas; por outro, não podem perder a alma - o seu sentido da redistribuição e da justiça social. Um problema enorme, quase tão difícil de resolver como a quadratura do círculo...
Ainda não acabámos com a herança da violência e da última guerra.

FONTE:D.DE NOTÍCIAS 19.5.2O13 

sábado, 4 de maio de 2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

EI-LOS QUE PARTEM

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VOLTA 25 DE ABRIL


 25 de Abril
Tempo de Abril - Nunca deixemos cerrar as portas que Abril abriu!


(Não é preciso esperar pelo dia 25. 
Há que trazer a data no nosso espírito nestes dias de Abril - 
e não só, mas sempre, sobretudo neste tempo em que tantos ferem os 
valores morais, as liberdades, a democracia e a esperança)

(...)E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe.
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu
.
(...)


(...)Ora passou-se porém
que dentro de um povo escravo
alguém que lhe queria bem
um dia plantou um cravo.

Era a semente da esperança
feita de força e vontade
era ainda uma criança
mas já era liberdade.

Era já uma promessa
era a força da razão
do coração à cabeça
da cabeça ao coração.

(...) Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.

Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava

o povo é quem mais ordena.


(...)Mesmo que tenha passado
às vezes por mãos estranhas
o poder que ali foi dado
saiu das nossas entranhas.

terça-feira, 30 de abril de 2013

O PERIGO DA TECNOLOGIA SEM O AVANÇO DA CONSCIENCIA


Dois gigantes da genialidade humana: um no campo da tecnologia; o outro, no campo da consciência. A consciência vê muito mais na frente. Osho já tinha previsto um Steve Jobs. E falou também: "Se a tecnologia avançar sem o desenvolvimento da consciência humana o mundo correrá grande perigo de destruição"
FONTE: INTERNET

terça-feira, 2 de abril de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

NADA COMEÇA POR CIMA

                 Pode não ser um dado universal mas é frequente descobrir que as grandes empresas nasceram e cresceram a partir de fundadores que vieram do nada.No meio de sacrifícios e o trabalho foram crescendo a pulso.
Empresários portugueses contaram, em entrevistas como a lembrança das origens marcou o estilo das suas empresas.Os altos quadros que contratam teem de passar pelos serviços mais básicos, teem de contactar com as pessoas e saber o que fazem, saber sofrer como eles.Se não ficam fechados em gabinetes. Soares dos Santos um dos entrevistados,utiliza a imagem da Igreja".Porque é que a Cúria Romana é constituída  por pessoas que teem 80 anos,que não sabem nada da vida, que estão ali fechados(Público 2,2.09.2012)

segunda-feira, 25 de março de 2013

SIMPLICIDADE


"Jesus, ainda menino, ensinava àqueles eruditos, àqueles doutores da lei, de linguagem rebuscada, entupidos de palavras inúteis, que não entravam e não deixavam ninguém entrar no Reino dos Céus; e Jesus dizia que para entrar no Paraíso era preciso ter a simplicidade dos lírios, a confiança dos pássaros, a pureza das crianças; quanto mais sábia é uma pessoa mais simples se torna a sua linguagem". OSHO

sexta-feira, 8 de março de 2013

A ARTE DO EQUILIBRIO DE COMER

equilíbrio no comer
Algo que eu tenho colocado na minha pauta diária de observação é a forma como me relaciono com a comida. Nem sempre é fácil não passar dos limites.
 No livro Corpo e Mente em Equilíbrio, diz Osho: "Se empanturrar de comida é extremamente deprimente, revela um estado de espírito em desequilíbrio; a comida é algo divino, belo, quando ingerida na quantidade certa e de maneira certa, respeitosa."
Estou descobrindo um prazer maior do que se empanturrar de comida: comer de forma que meu corpo não fique asfixiado, pedindo socorro; comer de forma que me sinta bem, equilibrado, leve - para poder trabalhar, pensar, meditar, dormir, amar, viver melhor.

Fonte: Bloger deSanderson

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SINCERIDADE

sinceridade é um dos elevados atributos das almas nobres.
 
A origem da palavra é bela, remonta a Roma Antiga: alguns escultores de finos vasos quando queriam esconder defeitos nas suas artes passavam cera neles; mas com a ação do tempo, o embuste, a enganação, se revelava para as pessoas, que já não queriam mais adquirir obras "cum cera", preferindo as "sine cera" - daí a origem da palavra sincera.
 
A alma sincera é uma alma sem agenda oculta, sem esconderijos, sem obscuridades, é um coração transparente onde brilha a luz  da verdade

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

UM AMIGO É UMA ANCORA

O olhar do amigo é uma âncora. A ela nos seguramos em estações diferentes da vida para receber esse bem inestimável de que temos absoluta necessidade e que, verdadeiramente, só a amizade nos pode dar: a certeza de que somos acompanhados e reconhecidos. Sem isso a vida é uma baça surdina destinada ao esquecimento.
A história de cada um de nós consuma-se através de uma necessidade de reconhecimento. Para haver um “eu” tem de existir um “tu”. Com cada homem vem ao mundo algo novo que nunca existiu, algo de inaugural e de único, mas é na construção de uma reciprocidade que de forma consistente o podemos descobrir. O “eu” tem imperiosa carência de ser olhado amigavelmente por outro, e por outros, para organizar-se e ousar o riso de ser. Já escrevia Aristóteles na Ética a Nicómaco: “o homem feliz tem necessidade de amigos”. Nós adoecemos na ausência de amigos. Precisamos desse reconhecimento mútuo, pessoa a pessoa: um reconhecimento não fundado no confronto ou na competição, mas no afeto; não determinado meramente pelas leis da justiça ou pelos vínculos de sangue, mas assente na gratuitidade.
FONTE:Bloger,Quarta Republica

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DIA DE S. VALENTIM

"A amizade é um contrato segundo o qual nos comprometemos a prestar pequenos favores para que no-los retribuam com grandes."

FONTE: Montesquieu

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Lágrimas

Os rios nascem das lágrimas da tristeza, da saudade e do amor. Se não fosse a sensibilidade das almas das ninfas e das deusas eles não existiriam, e nós também não. Ao longo do trajeto as águas vão-se engrossando umas vezes, turbulentas e odiosas outras, calmas às vezes, transparentes sempre que a pureza dos sentimentos os alimentam, turvas quando a raiva e a dor fazem jorrar lágrimas de sangue, azuladas e faiscantes quando a emoção da alegria as faz brotar ao fim da tarde, altura em que o sol descobre o seu dourado e o luar da noite sabe realçar o brilho prateado. Quando as lágrimas secam, as águas deixam de correr, e a fome e a dor aparecem, frutos de um sofrimento em que não é possível sentir mais o amor. FONTE ;NET

domingo, 3 de fevereiro de 2013

FLORBELA ESPANCA

Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894, sendo baptizada, com o nome de Flor Bela Lobo, a 20 de Junho do ano seguinte, como filha de Antónia da Conceição Lobo e de pai incógnito. É em Vila Viçosa que se desenrola a sua infância. Em Outubro de 1899, Florbela começa a frequentar o ensino pré-primário, passando a assinar Flor d'Alma da Conceição Espanca (algumas vezes, opta por Flor, e outras, por Bela). Em Novembro de 1903, aos sete anos de idade, Florbela escreve a sua primeira poesia de que há conhecimento, «A Vida e a Morte», mostrando uma admirável precocidade e anunciando, desde já, a opção por temas que, mais tarde, virá a abordar de forma mais complexa. Ainda no mesmo ano, Florbela começa a escrever uma poesia sem título, o seu primeiro soneto. Conclui a instrução primária em Junho de 1906, entrando para o actual sexto ano de escolaridade em Outubro do mesmo ano. No ano seguinte, Florbela aponta os primeiros sinais da sua doença, a neurastenia; além disso, escreve o seu primeiro conto, «Mamã!». Em 1908, Antónia Lobo, a mãe de Florbela morre vítima de neurose, após o que a família se desloca para Évora, para Florbela prosseguir os seus estudos no Liceu André Gouveia, com o chamado Curso Geral do Liceu, cuja sexta classe (próxima do 10º ano actual) completa em 1912. Entretanto, em 1911, começa a namorar com Alberto Moutinho, mas acaba por se afastar deste, em virtude de uma nova paixão por José Marques, futuro director da Torre do Tombo. Após romper com este, no ano seguinte, Florbela reata o namoro com Alberto Moutinho e, a 8 de Dezembro, uma vez emancipada, casa com ele, pelo civil, aos 19 anos. Em 1914, apesar de algumas dificuldades económicas, o casal muda-se para o Redondo, na Serra d'Ossa, onde abre um colégio e lecciona. Numa festa do colégio, Florbela recita, pela primeira vez, versos seus em público. É no ano seguinte que Florbela inicia o seu caderno «Trocando Olhares», que completa ao longo de cerca de um ano e meio. Em 1916, a revista «Modas e Bordados» publica o soneto «Crisântemos», cheio de alterações ao original. FONTE:NET

domingo, 20 de janeiro de 2013

NATUREZA

Estudos têm mostrado que o tempo gasto em atividades ao ar livre é ótimo para a mente. Segundo pesquisadores da Universidade de Essex , no Reino Unido, os seres humanos têm uma necessidade profunda de contato com a natureza, que proporciona relaxamento para o cérebro ¿ sobretudo para os sobrecarregados pelas pressões modernas. A pesquisa foi publicada na revista American Chemical Society Environmental Science & Technology. Estudaram dados sobre 1.252 pessoas que participaram de 10 diferentes estudos sobre o tema realizados no Reino Unido. Os estudos analisaram atividades como caminhar, jardinagem, ciclismo, pesca, canoagem, equitação e da agricultura e chegaram a conclusão que os efeitos são mais positivos na saúde e auto-estima.