quarta-feira, 24 de agosto de 2011

HIDRATAÇÃO


A quantidade de água do corpo diminui à medida que a idade avança: o corpo de um jovem de 25 anos contém cerca de 62% de água; enquanto o de um sénior de 70 anos contém "apenas" 53 %. Esta diferença significa que as reservas hídricas das pessoas mais idosas são menores, devendo, por isso, ser dada uma atenção especial à ingestão de água, nesta fase da vida. Além disto, é comum verificar-se que, nestas idades, o funcionamento dos rins é menos eficiente e que a sensação de sede está alterada.
Porque pode a desidratação ser mais frequente na terceira idade?
Em primeiro lugar, porque muitas doenças características da terceira idade, assim como muitos dos medicamentos que se tomam nesta fase, podem estimular a desidratação. Em segundo lugar, porque com o avançar da idade, os receptores responsáveis pela transmissão da sensação de sede perdem sensibilidade, adiando a sensação de sede.
Algumas pessoas que sofrem de incontinência urinária deixam de beber água, julgando estar a resolver o problema. Mas limitar a ingestão de água só pode agravar a situação, porque a urina fica mais concentrada, prejudicando a saúde dos rins.
Outra razão que contribui para a desidratação na terceira idade são as patologias que afectam o sistema nervoso (como a doença de Alzheimer), porque a capacidade de se expressarem está afectada.
Alguns factores de risco
As mulheres, as pessoas com peso corporal baixo, as pessoas com problemas motores ou mobilidade reduzida, as pessoas hospitalizadas e as pessoas que sofram de demência, depressão ou anorexia têm maior risco de desidratação.
O risco é ainda acrescido, nas seguintes situações: durante o Inverno (porque é mais fácil esquecer-se de beber água), ou em ambientes muito quentes e secos (como espaços com ar condicionado), quando existem situações que provocam perdas hídricas (diarreia, vómitos, febre etc.), ou quando se tomam certos fármacos (laxantes, diuréticos, sedativos, etc.).

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