terça-feira, 30 de agosto de 2011
SER FELIZ
Existem pedras, não desista de andar.
Existem barreiras, não desista de passar.
Existem os nós, é preciso desatar.
Existe o desânimo, é a pior coisa que há.
A estrada é longa, não desista de chegar.
Existe o cansaço, mas é preciso caminhar.
Existe a derrota, mas você nasceu para ganhar.
Existe o desamor, é fundamental amar.
Apesar de tudo, nunca desista de ser feliz!!!
IN. NET
VERDADEIRA AMIZADE
A verdadeira amizade está acima de quaisquer valores financeiros. Todo o dinheiro do mundo não seria suficiente para adquirir uma amizade leal, já que é um sentimento que não está à venda. E por mais rico que seja um ser humano, ele não será completamente feliz se não contar com, pelo menos, um amigo fiel.
De nada valeria ser a pessoa mais famosa do mundo, se não pudesse contar suas alegrias a um amigo. De nada adiantaria ter todas as riquezas materiais que o mundo pode oferecer, se não houver uma amizade para compartilhar.
Por outro lado, ainda que a pessoa seja a mais pobre da face da terra, se tiver um amigo verdadeiro, nunca passará necessidade.
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida. A amizade pura é uma flor que nunca morre.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
UMA BOA NOTICIA
Ángel Gurria, Secretário da OSDE, diz que quanto ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em Inglês), está a ser bem sucedido ao conter a disseminação da crise da dívida na zona euro.
No entanto, Gurría considera que o montante deste deve duplicar para, pelo menos, um bilião de euros de modo a aumentar a rede de segurança dos países com dificuldades de liquidez.
No entanto, considera que, apesar das dificuldades, a União Económica e Monetária não está em causa e considerou mesmo que «mais países vão aderir ao euro», e não abandonar a moeda única.
Ángel Gurría afirmou que a Europa não corre o risco de sofrer outra recessão.
«O euro e a Europa continuarão a ser o maior bloco comercial do mundo por muito tempo», reiterou.- Deus o ouça !
No entanto, Gurría considera que o montante deste deve duplicar para, pelo menos, um bilião de euros de modo a aumentar a rede de segurança dos países com dificuldades de liquidez.
No entanto, considera que, apesar das dificuldades, a União Económica e Monetária não está em causa e considerou mesmo que «mais países vão aderir ao euro», e não abandonar a moeda única.
Ángel Gurría afirmou que a Europa não corre o risco de sofrer outra recessão.
«O euro e a Europa continuarão a ser o maior bloco comercial do mundo por muito tempo», reiterou.- Deus o ouça !
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
GLICINA
glicina (do grego glykos, "doce", nome devido ao seu sabor adocicado[2]) é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. É codificado pelos codões GGU, GGC, GGA e GGG[3].
Devido à sua simplicidade estrutural, este aminoácido tende a ser conservado evolucionariamente em proteínas como o citocromo c, a mioglobina e a hemoglobina. A glicina é o único aminoácido que não apresenta actividade óptica. A maioria das proteínas possui pequenas quantidades de glicina; o colagénio é uma excepção de nota, constituindo a A glicina cerca de um terço da sua estrutura primária. A presença de glicina inibe a formação de hélices alfa mas facilita a formação de voltas beta na estrutura secundária de proteínas, por ser um aminoácido que apresenta um alto grau de flexibilidade quando integrado numa cadeia polipeptídica[2].
Apesar de ser um aminoácido apolar, a sua cadeia lateral (um átomo de hidrogénio) é demasiado curta para participar em interacções hidrofóbicas[2]. No entanto, a glicina pode, em determinadas enzimas como a piruvato:formato liase, ser convertida a radical glicilo através da retirada desse átomo de hidrogénio, sendo este radical importante para a catálise enzimática, embora instável e destruído na presença de O2[4].
Devido à sua simplicidade estrutural, este aminoácido tende a ser conservado evolucionariamente em proteínas como o citocromo c, a mioglobina e a hemoglobina. A glicina é o único aminoácido que não apresenta actividade óptica. A maioria das proteínas possui pequenas quantidades de glicina; o colagénio é uma excepção de nota, constituindo a A glicina cerca de um terço da sua estrutura primária. A presença de glicina inibe a formação de hélices alfa mas facilita a formação de voltas beta na estrutura secundária de proteínas, por ser um aminoácido que apresenta um alto grau de flexibilidade quando integrado numa cadeia polipeptídica[2].
Apesar de ser um aminoácido apolar, a sua cadeia lateral (um átomo de hidrogénio) é demasiado curta para participar em interacções hidrofóbicas[2]. No entanto, a glicina pode, em determinadas enzimas como a piruvato:formato liase, ser convertida a radical glicilo através da retirada desse átomo de hidrogénio, sendo este radical importante para a catálise enzimática, embora instável e destruído na presença de O2[4].
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
HIDRATAÇÃO
A quantidade de água do corpo diminui à medida que a idade avança: o corpo de um jovem de 25 anos contém cerca de 62% de água; enquanto o de um sénior de 70 anos contém "apenas" 53 %. Esta diferença significa que as reservas hídricas das pessoas mais idosas são menores, devendo, por isso, ser dada uma atenção especial à ingestão de água, nesta fase da vida. Além disto, é comum verificar-se que, nestas idades, o funcionamento dos rins é menos eficiente e que a sensação de sede está alterada.
Porque pode a desidratação ser mais frequente na terceira idade?
Em primeiro lugar, porque muitas doenças características da terceira idade, assim como muitos dos medicamentos que se tomam nesta fase, podem estimular a desidratação. Em segundo lugar, porque com o avançar da idade, os receptores responsáveis pela transmissão da sensação de sede perdem sensibilidade, adiando a sensação de sede.
Algumas pessoas que sofrem de incontinência urinária deixam de beber água, julgando estar a resolver o problema. Mas limitar a ingestão de água só pode agravar a situação, porque a urina fica mais concentrada, prejudicando a saúde dos rins.
Outra razão que contribui para a desidratação na terceira idade são as patologias que afectam o sistema nervoso (como a doença de Alzheimer), porque a capacidade de se expressarem está afectada.
Alguns factores de risco
As mulheres, as pessoas com peso corporal baixo, as pessoas com problemas motores ou mobilidade reduzida, as pessoas hospitalizadas e as pessoas que sofram de demência, depressão ou anorexia têm maior risco de desidratação.
O risco é ainda acrescido, nas seguintes situações: durante o Inverno (porque é mais fácil esquecer-se de beber água), ou em ambientes muito quentes e secos (como espaços com ar condicionado), quando existem situações que provocam perdas hídricas (diarreia, vómitos, febre etc.), ou quando se tomam certos fármacos (laxantes, diuréticos, sedativos, etc.).
domingo, 21 de agosto de 2011
DESPEDIDA DO PAPA DE ESPANHA
Bento XVI: Espanha tem alma católica
Papa agradeceu acolhimento e colaboração Igreja-Estado na realização das Jornadas Mundiais da Juventude em Madrid
ABC | Cerimónia de despedida, aeroporto de BarajasOctávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA a Madrid
Madrid, 21 ago 2011 (Ecclesia) – Bento XVI sublinhou hoje a “alma profundamente católica de Espanha, pedindo que este país “enfrente os desafios da hora atual e continue a avançar pelos caminhos da concórdia, da solidariedade, da justiça e da liberdade”.
No final de uma visita de quatro dias, a terceira em solo espanhol, o Papa apelou a uma “convivência salutarmente aberta, plural e respeitadora”, que “sabe e pode progredir sem renunciar à sua alma profundamente religiosa e católica”.
“Estes dias, que passei em Madrid com uma representação tão numerosa de jovens da Espanha e do mundo inteiro, ficarão profundamente gravados na minha memória e no meu coração”, disse Bento XVI, numa cerimónia no aeroporto de Barajas, diante dos reis de Espanha e outras autoridades civis, agradecendo a colaboração Igreja-Estado na organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, que decorreu em Madrid, com mais de milhão e meio de pessoas.
Após sublinhar o papel de vários dos envolvidos na promoção do maior evento juvenil da Igreja Católica, o Papa referiu ao rei que “os jovens, protagonistas desta Jornada Mundial da Juventude, foram muito bem acolhidos aqui e em tantas cidades e localidades espanholas, que puderam visitar nos dias anteriores da referida Jornada”.
”Majestade, o Papa sentiu-se muito bem na Espanha”, acrescentou.
Bento XVI esteve em Valência (2006), Santiago de Compostela e Barcelona (2010), para além desta visita a Madrid.
sábado, 20 de agosto de 2011
D.MANUEL CLEMENTE
Manuel José Macário do Nascimento Clemente nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948. Após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História.
Licenciado em História, ingressou no Seminário Maior dos Olivais em 1973. Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A "Sociedade Católica" (1843-1853).
Ordenado presbítero em 29 de Junho de 1979, foi Coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa, formador e Reitor do Seminário dos Olivais e, desde 1997, membro do Cabido da Sé de Lisboa. Nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa e titular Pinhel, em 6 de Novembro de 1999, foi ordenado na Igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos) no dia 22 de Janeiro de 2000.
Nesse mesmo ano desempenhou o cargo de Coordenador da Comissão Preparatória da Assembleia Jubilar do Presbitério para o Ano 2000. Tem-se empenhado, por outro lado, no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, cuja sessão lisboeta se realizou em Novembro de 2005, como presidente da Comissão Central de preparação do ICNE.
Na Conferência Episcopal Portuguesa tem sido promotor da Pastoral da Cultura desde 11 de Abril de 2002 e é membro da Comissão Episcopal de Comunicações Sociais desde 20 de Junho de 2002. Actualmente é presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais
Recebeu o PREMIO PESSOA 2009.
Licenciado em História, ingressou no Seminário Maior dos Olivais em 1973. Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A "Sociedade Católica" (1843-1853).
Ordenado presbítero em 29 de Junho de 1979, foi Coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa, formador e Reitor do Seminário dos Olivais e, desde 1997, membro do Cabido da Sé de Lisboa. Nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa e titular Pinhel, em 6 de Novembro de 1999, foi ordenado na Igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos) no dia 22 de Janeiro de 2000.
Nesse mesmo ano desempenhou o cargo de Coordenador da Comissão Preparatória da Assembleia Jubilar do Presbitério para o Ano 2000. Tem-se empenhado, por outro lado, no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, cuja sessão lisboeta se realizou em Novembro de 2005, como presidente da Comissão Central de preparação do ICNE.
Na Conferência Episcopal Portuguesa tem sido promotor da Pastoral da Cultura desde 11 de Abril de 2002 e é membro da Comissão Episcopal de Comunicações Sociais desde 20 de Junho de 2002. Actualmente é presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais
Recebeu o PREMIO PESSOA 2009.
HISTÓRIA E MORAL
Ser cristão, não porque se acredita que somos mais inteligentes, bem sucedidos, melhores, virtuosos, ou criativos do que outras pessoas que professam outra religião ou estilo de vida. A nossa grande diferença não está no que somos, mas no que somos convocados a ser.
Ser cristão, porque se acredita que o mundo e a história possuem um propósito moral para além da própria existência,A vida humana é sagrada, pois todos são iguais perante Deus e merecem as mesmas oportunidades.
Ser cristão, porque homens e mulheres no passado, se comprometeram a viver uma ética e uma verdade como estilo de vida, sacrificando muito de suas vidas, para que pudéssemos receber a esperança de vida como herança eterna.
Ser cristão, porque se acredita que o mundo e a história possuem um propósito moral para além da própria existência,A vida humana é sagrada, pois todos são iguais perante Deus e merecem as mesmas oportunidades.
Ser cristão, porque homens e mulheres no passado, se comprometeram a viver uma ética e uma verdade como estilo de vida, sacrificando muito de suas vidas, para que pudéssemos receber a esperança de vida como herança eterna.
TANTA RIQUEZA
Presidente de Angola dá 14 milhões por mansão
Catorze milhões de euros. É este o valor da luxuosa moradia que José Eduardo dos Santos adquiriu na Quinta do Lago, no Algarve, onde passou férias nas primeiras semanas do mês de Agosto.
Ao que o CM apurou, o presidente angolano terá estado em Portugal com um dos filhos, mas oficialmente ninguém confirma a visita do chefe de Estado. Pouca gente notou a sua presença na Quinta do Lago, porque terá saído poucas vezes de casa, que comprou por cerca de 13 milhões de euros e está agora avaliada em 14 milhões. Apesar de ter adquirido a mansão recheada de luxos, José Eduardo dos Santos decidiu fazer algumas alterações no interior.
Segundo uma fonte da Quinta do Lago, foi equipada com o que de mais caro existe no mercado e é considerada uma das mais luxuosas moradias do empreendimento algarvio.
O CM sabe que, por exemplo, só o candeeiro que foi instalado na entrada da casa custou nada mais nada menos do que 600 mil euros. Os móveis e equipamentos da cozinha aproximadamente 700 mil euros, e o sistema de televisão cerca de 70 mil euros. Depois das mudanças, a moradia foi avaliada em 14 milhões.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
PAPA REUNE-SE COM 1500 PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
SAN LORENZO DEL ESCORIAL, Espanha — O Papa Bento XVI afirmou nesta sexta-feira que a universidade deveria voltar a sua autêntica vocação, que "busca a verdade própria da pessoa humana", e criticou a redução "utilitarista" do ensino que busca apenas satisfazer "a demanda trabalhista".
"Às vezes se pensa que a missão de um professor universitário hoje seja exclusivamente a de formar profissionais competentes e eficazes que satisfaçam a demanda trabalhista em cada momento preciso", destacou o Papa, vestido de branco, para 1.500 professores universitários, na basílica de San Lorenzo del Escorial, a 50 km de Madri.
Também se diz que a única coisa que se deve privilegiar na presente conjuntura é a mera capacitação técnica. Certamente, se espalha na atualidade esta visão utilitarista da educação, também a universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extrauniversitários", completou, antes de ser aplaudido de pé.
"Um utilitarismo sem ética leva ao totalitarismo. Quando apenas a utilidade e o pragmatismo imediato se erguem como critério principal, as perdas podem ser dramáticas: desde os abusos de uma ciência sem limites, além dela mesma, até o totalitarismo político que se aviva facilmente quando se elimina qualquer referência superior ao mero cálculo de poder", explicou.
Joseph Ratzinger recordou, em contraste, a grande vida intelectual interdisciplinar que havia em seu período como docente na Universidade de Bonn, após a guerra.
"Quando ainda se curavam as feridas da guerra a ilusão por uma atividade apaixonante supria tudo, o trato com colegas das diversas disciplinas e o desejo de responder as inquietações últimas e fundamentais dos alunos".
"A universidade encarna, pois, um ideal que não deve ser desvirtuado nem por ideologias fechadas ao diálogo racional, nem por servilismos a uma lógica utilitarista de simples mercado, que vê o homem como mero consumidor. Aí está vossa importante e vital missão", destacou.
"Às vezes se pensa que a missão de um professor universitário hoje seja exclusivamente a de formar profissionais competentes e eficazes que satisfaçam a demanda trabalhista em cada momento preciso", destacou o Papa, vestido de branco, para 1.500 professores universitários, na basílica de San Lorenzo del Escorial, a 50 km de Madri.
Também se diz que a única coisa que se deve privilegiar na presente conjuntura é a mera capacitação técnica. Certamente, se espalha na atualidade esta visão utilitarista da educação, também a universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extrauniversitários", completou, antes de ser aplaudido de pé.
"Um utilitarismo sem ética leva ao totalitarismo. Quando apenas a utilidade e o pragmatismo imediato se erguem como critério principal, as perdas podem ser dramáticas: desde os abusos de uma ciência sem limites, além dela mesma, até o totalitarismo político que se aviva facilmente quando se elimina qualquer referência superior ao mero cálculo de poder", explicou.
Joseph Ratzinger recordou, em contraste, a grande vida intelectual interdisciplinar que havia em seu período como docente na Universidade de Bonn, após a guerra.
"Quando ainda se curavam as feridas da guerra a ilusão por uma atividade apaixonante supria tudo, o trato com colegas das diversas disciplinas e o desejo de responder as inquietações últimas e fundamentais dos alunos".
"A universidade encarna, pois, um ideal que não deve ser desvirtuado nem por ideologias fechadas ao diálogo racional, nem por servilismos a uma lógica utilitarista de simples mercado, que vê o homem como mero consumidor. Aí está vossa importante e vital missão", destacou.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
JACQUES DELORS
"Mítico" presidente da Comissão Europeia diz que as recentes propostas de Sarkozy e Merkel "não servem para nada" e que é preciso avançar precisamente com o que os dois líderes dizem ser extemporâneo: obrigações europeias.
Em entrevista a dois jornais, o belga “Le Soir” e suíço “Le Temps”, citada pela agência Lusa, Jacques Delors mostra-se crescentemente apreensivo, avisando que o euro e a União Europeia estão “à beira do precipício”
"Temos de abrir os olhos: o euro e a Europa estão à beira do precipício”. Evitá-lo, diz Delors, exige uma “cooperação económica reforçada ou a transferência de mais poderes para a União”, e nenhuma das duas opções foi claramente escolhida por Angela Merkel e Nicolas Sarkozy na sua recente proposta de criação de um governo económico.
"Tal como estão, [estas propostas] não servem para nada", protesta o antigo presidente da Comissão Europeia, cargo agora ocupado por Durão Barroso.
Em sua opinião, "desde o início da crise" que os dirigentes europeus "têm passado ao lado da realidade", e a Alemanha e a França insistem em "formular respostas vagas e insuficientes".
Ao contrário do que defendem Paris e Berlim, Delors acredita que a emissão conjunta de dívida pública é uma necessidade imediata. Defende que os países do euro possam recorrer a este instrumento europeu (que proporcionaria taxas de juro mais baixas para Portugal ou Grécia, mas mais altas para Alemanha ou França) não para garantirem todas as suas necessidades, mas para se financiarem até ao equivalente a 60% do PIB, que coincide com o limite do rácio da dívida pública imposto (e raramente cumprido) pelos Tratados europeus.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O SILENCIO E O TEMPO
Vem Ver a Minha Mãe Está junto das coisas que bordaram
com ela os dias que supôs mais belos
e são a fonte de onde lhe começa
o branco tempo dos cabelos.
Mal pousa a vida nos seus dedos gastos
do sonho que pousou na minha mão
e no sangue tão frágil que sustenta
tanta ternura e tanta solidão.
MUDANÇAS
MUDANÇA
“Em tempo de mudança ocorrem, com frequência, coisas que em demais ocasiões dificilmente se passariam. E nós, sem darmos conta, a elas nos habituamos, acabando o inusitado por converter-se em acontecimento comum.
“Em tempo de mudança ocorrem, com frequência, coisas que em demais ocasiões dificilmente se passariam. E nós, sem darmos conta, a elas nos habituamos, acabando o inusitado por converter-se em acontecimento comum.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
MOSTEIRO DE SEIÇA
Foi D. Afonso Henriques quem mandar construir o Mosteiro em louvor à Virgem Maria devido a um milagre recebido junto da capelinha de Nossa Senhora de Seiça.
Os primeiros monges do convento foram os de Lorvão que naquele tempo pertenciam á ordem de São bento cujo superior foi o Abade D. Paio Egas nomeado para este cargo no ano 1175
D. Afonso Henriques faleceu (1185) sem que a sua obra fosse concluída, mas o seu filho D. Sancho I deu-lhe continuidade, entregando o convento á ordem de S. Bernardo por esta ser considerada um "raro exemplo de virtude e Santidade".
Em Setembro de 1348, a peste negra fez com que o Mosteiro de Seiça sofresse muitas perdas entre religiosos e caseiros. Esta epidemia dizimou 150 religiosos em 2 meses.
Em 1513 D. Manuel ordena a reparação do Mosteiro por este se mostrar bastante degradado. Assim, a igreja foi ampliada e tornou-se num dos melhores templos das redondezas. Devido aos elevados da igreja, uma feira anual franca foi autorizada, por útil para as obras em curso.
Em finais do século XVIII, Frei Manuel de Figueiredo afirmou que o edifício do Mosteiro era regular e bom, "Com uma boa igreja e suficientes oficinas; e vinte e cinco celas, para acomodação dos religiosos, alem da casa dos hospedes".
O Mosteiro após varias deligências efectuadas não está classificado pelos serviços do Estado, encontrando-se num estado deplorável de degradação.
domingo, 14 de agosto de 2011
D. Manuel Martins e a crise Social
Situação – “Agora estou convencido – oxalá não seja assim – de que estamos numa situação má, amanhã vamos estar numa situação pior e depois de amanhã vamos estar numa situação péssima.”
Governos de Sócrates – “Na minha opinião governaram mal, com falta de respeito por nós. Governaram pior Portugal do que se fosse uma quinta pessoal, porque se fosse uma quinta pessoal com certeza que a estimavam, que a tratavam bem, que a fariam render.”
Governo de Cavaco Silva – “Criou-se uma inconsciência social de irresponsabilidade. Era toda uma política económica irresponsável, que fomentava a distribuição de cartões de crédito.”
Costumes – “Isso dos brandos costumes são histórias. Temos boa gente, mas quando for preciso também deixamos de ser boa gente. Tenho muito medo disso.”
Esperança – “Quando foi a queda do Muro de Berlim acreditei que tinham finalmente acabado as guerras. Depois veio a dos Balcãs e já fiquei um bocadinho desiludido. Depois veio a União Europeia e eu acreditei que seria uma associação de iguais, em que os pequenos podiam valer tanto como os grandes, mas não é nada disso. Os países pobres, mesmo todos juntos, não são capazes de derrotar a vontade de um dos ricos – da Alemanha ou da França. É uma Europa esfrangalhada, desorientada, que é a dois e não a 27. Ao fim e ao cabo, fomos associar-nos para engordar mais aqueles cavalheiros e nos minimizarmos a nós. Queimaram-se os campos, as vinhas, destruíram-se as produções, acabou-se com as pescas. (…) Era apenas para se venderem os produtos deles.”
Campo – “Se ao menos fôssemos capazes de voltar ao campo, já não tínhamos fome. As crises às vezes são oportunidades… Se esta nos levasse novamente ao campo, não para ficar lá, mas para aproveitar as riquezas que nos dá, libertava-nos de muita importação.”
Assistência – “A Igreja faz festas muito bonitas e esquece-se de vir para o meio daqueles que sofrem. Tem acordado muito, mas as atitudes que tem tomado são mais no sentido da assistenciazinha, da caridadezinha. Tem de ir mais longe. Ela mesma tem que dar sinais.”
Sinais – “Devíamos ser capazes de vender esse ouro todo que anda ao pescoço dos santos nas procissões. Os cordões e os anéis que o povo quer ver pendurados nos santos, para que prestam? Podem prestar para um salteador, mas não para um santo. Porque não vendemos isso tudo, deixando só as coisas de valor histórico e artístico? A Igreja é um grande sinal do amor de Deus no mundo e deve reflectir o rosto materno de Deus.”
Governos de Sócrates – “Na minha opinião governaram mal, com falta de respeito por nós. Governaram pior Portugal do que se fosse uma quinta pessoal, porque se fosse uma quinta pessoal com certeza que a estimavam, que a tratavam bem, que a fariam render.”
Governo de Cavaco Silva – “Criou-se uma inconsciência social de irresponsabilidade. Era toda uma política económica irresponsável, que fomentava a distribuição de cartões de crédito.”
Costumes – “Isso dos brandos costumes são histórias. Temos boa gente, mas quando for preciso também deixamos de ser boa gente. Tenho muito medo disso.”
Esperança – “Quando foi a queda do Muro de Berlim acreditei que tinham finalmente acabado as guerras. Depois veio a dos Balcãs e já fiquei um bocadinho desiludido. Depois veio a União Europeia e eu acreditei que seria uma associação de iguais, em que os pequenos podiam valer tanto como os grandes, mas não é nada disso. Os países pobres, mesmo todos juntos, não são capazes de derrotar a vontade de um dos ricos – da Alemanha ou da França. É uma Europa esfrangalhada, desorientada, que é a dois e não a 27. Ao fim e ao cabo, fomos associar-nos para engordar mais aqueles cavalheiros e nos minimizarmos a nós. Queimaram-se os campos, as vinhas, destruíram-se as produções, acabou-se com as pescas. (…) Era apenas para se venderem os produtos deles.”
Campo – “Se ao menos fôssemos capazes de voltar ao campo, já não tínhamos fome. As crises às vezes são oportunidades… Se esta nos levasse novamente ao campo, não para ficar lá, mas para aproveitar as riquezas que nos dá, libertava-nos de muita importação.”
Assistência – “A Igreja faz festas muito bonitas e esquece-se de vir para o meio daqueles que sofrem. Tem acordado muito, mas as atitudes que tem tomado são mais no sentido da assistenciazinha, da caridadezinha. Tem de ir mais longe. Ela mesma tem que dar sinais.”
Sinais – “Devíamos ser capazes de vender esse ouro todo que anda ao pescoço dos santos nas procissões. Os cordões e os anéis que o povo quer ver pendurados nos santos, para que prestam? Podem prestar para um salteador, mas não para um santo. Porque não vendemos isso tudo, deixando só as coisas de valor histórico e artístico? A Igreja é um grande sinal do amor de Deus no mundo e deve reflectir o rosto materno de Deus.”
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Ser Amigo
Ter um amigo é maravilhoso.
Ser amigo de alguém é ainda melhor.
Amigo é alguém que pensa em ti, também quando não estás aqui.
Nunca se está realmente só quando se tem um amigo.
Um amigo ouve o que tu dizes e tenta compreender o que não sabes dizer.
Ser amigo de alguém é ainda melhor.
Amigo é alguém que pensa em ti, também quando não estás aqui.
Nunca se está realmente só quando se tem um amigo.
Um amigo ouve o que tu dizes e tenta compreender o que não sabes dizer.
domingo, 7 de agosto de 2011
ESTAR SÓ, OU NÃO
Antes só do que mal acompanhado”…
Esta máxima popular esconde muitas vezes uma dificuldade de base em conseguir conviver com outras pessoas e outras ideias. A certa altura a solidão apresenta-se como única alternativa concreta às consecutivas relações falhadas.
Há várias vertentes a observar no convívio humano. A capacidade de partilha, o compromisso, a negociação, a compreensão do Outro, a solidariedade e até algum sacrifício em prol dos outros fazem parte inevitável das relações sociais e humanas. Tal como o conflito, que é inevitável mas pode ser relevante no processo de crescimento pessoal e de amadurecimento relacional.
Mas os tempos actuais são de individualismo. Por um lado há cada vez mais pessoas a viverem sozinhas. Por outro lado as pessoas vivem cada vez mais sós, mesmo quando acompanhadas.
Pagam esse preço por uma ilusão de liberdade pessoal até se aperceberem que é tarde demais. Quando antes pensavam poder passar muito bem sem ninguém com quem compartilhar o seu espaço e intimidade, em nome dessa tal liberdade pessoal, mais tarde chegará o momento em que passam a ansiar por companhia. Mas nessa altura, muitas vezes, já é tarde demais.
Ninguém se pode realizar plenamente, enquanto ser humano, com base numa atitude de individualismo. Simplesmente porque só nos tornamos mais humanos na relação com outros seres humanos. Eles ajudam-nos a modelar, constituem os nossos referenciais, quer pela positiva, quer pela negativa.
Já a sabedoria bíblica profetizava no princípio: “Não é bom que o homem (ser humano) esteja só”.
Esta máxima popular esconde muitas vezes uma dificuldade de base em conseguir conviver com outras pessoas e outras ideias. A certa altura a solidão apresenta-se como única alternativa concreta às consecutivas relações falhadas.
Há várias vertentes a observar no convívio humano. A capacidade de partilha, o compromisso, a negociação, a compreensão do Outro, a solidariedade e até algum sacrifício em prol dos outros fazem parte inevitável das relações sociais e humanas. Tal como o conflito, que é inevitável mas pode ser relevante no processo de crescimento pessoal e de amadurecimento relacional.
Mas os tempos actuais são de individualismo. Por um lado há cada vez mais pessoas a viverem sozinhas. Por outro lado as pessoas vivem cada vez mais sós, mesmo quando acompanhadas.
Pagam esse preço por uma ilusão de liberdade pessoal até se aperceberem que é tarde demais. Quando antes pensavam poder passar muito bem sem ninguém com quem compartilhar o seu espaço e intimidade, em nome dessa tal liberdade pessoal, mais tarde chegará o momento em que passam a ansiar por companhia. Mas nessa altura, muitas vezes, já é tarde demais.
Ninguém se pode realizar plenamente, enquanto ser humano, com base numa atitude de individualismo. Simplesmente porque só nos tornamos mais humanos na relação com outros seres humanos. Eles ajudam-nos a modelar, constituem os nossos referenciais, quer pela positiva, quer pela negativa.
Já a sabedoria bíblica profetizava no princípio: “Não é bom que o homem (ser humano) esteja só”.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
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