sexta-feira, 29 de julho de 2011

Para Ser Grande


"Para ser grande, sê inteiro: Nada
Teu exagera ou exclui
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim como em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

(Ricardo Reis

domingo, 24 de julho de 2011

Museu do Pergamo--Berlim

O Museu de PérgamoO Museu Pergamon (Alemão: Pergamonmuseum) é um dos museus da Ilha dos Museus, em Berlim. O seu projeto foi desenhado por Alfred Messel e Ludwig Hoffmen, que se inspiraram no Altar de Pérgamo para o planear. A sua construção demorou cerca de vinte anos, tendo tido ínício em 1910 e fim em 1930.
Hoje em dia, este magnífico museu está organizado em 3 partes:
a colecção de arte da antiguidade clássica, onde se destacam o fabuloso Altar de Pérgamo e as Portas do Mercado de Mileto bem como excelentes exemplares de escultura grega e romana;
Museu do Antigo Oriente Próximo, que, para além da grandiosa Porta de Ishtar, contém uma excelsa colecção de arte islâmica, com diversos objectos provenientes da Antiga Babilónia e da Antiga Suméria;
o museu de arte Islâmica, com destaque para a Fachada de Mshatta, um palácio do século VIII descoberto na actual Jordânia, bem como excelentes exemplares de artes decorativas islâmicas.
O museu é visitado, aproximadamente, por 850 mil pessoas, todos os anos.

sábado, 23 de julho de 2011

COISAS DA SÁBADO:
O QUE ESTÁ A SER MUITO MAL FEITO, MAS MESMO MUITO MAL FEITO: DAR DE OFERTA MILHÕES DE EUROS AOS ACCIONISTAS DA PT, DA GALP. ETC.

A oferta das golden share sem qualquer contrapartida para o estado é o mesmo que dar de mão beijada muitos milhões de euros a vários fundos de pensões, bancos, seguradoras, accionistas individuais, grupos económicos, etc.. O ministro justificou essa oferta argumentando que nas empresas a privatizar isso melhoraria também o valor da parte do estado, logo não se perdia tudo. Pode-se aceitar em parte este argumento. Mas naquelas que foram privatizadas a preço mais baixo, exactamente porque havia a golden share? E naquelas que já estavam todas privatizadas menos a golden share? O caso da Portugal Telecom é o mais significativo. O estado ofereceu aos accionistas uma valorização real do seu património de muitos milhões de euros, sem qualquer contrapartida. Se não fossem as circunstâncias especiais em que tudo isto se passou, que apontam para uma mistura de pressa e preconceitos ideológicos (estar contra as golden shares é uma coisa, oferece-las sem contrapartidas é outra), seria um caso que alertaria para uma investigação ou de negligência no interesse público ou de corrupção.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Leis de Mendel 1822-----1884


Gregor Johann Mendel (Hynčice, hoje República Checa, 20 de Julho de 1822 — Brno, 6 de Janeiro de 1884)[1] foi um monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco. Durante a sua vida, Mendel publicou dois grandes trabalhos agora clássicos: "Ensaios com plantas híbridas" (Versuche über Planzenhybriden), que não abrangia mais de trinta páginas impressas e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial".

Em 1865, formula e apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Após 1868, as tarefas administrativas mantiveram-no tão ocupado que não pode dar continuidade às suas pesquisas, vivendo o resto da sua vida em relativa obscuridade. É conhecido como "Pai da Genética" atualmente.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pensamento

Somos tudo o que fazemos, e sobretudo o que fazemos para mudar o que somos."

(Eduardo Galeano)

Rui Rio


Rui Rio rompeu com a Fitch em 2010 O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, explicou esta segunda-feira, à noite, na Assembleia Municipal, que o cancelamento do contrato da autarquia com a agência de notação financeira Fitch estava consumado desde junho de 2010.

domingo, 10 de julho de 2011

Maria Jose Nogueira Pinto


Acho que descobri a politica com amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.
"""Nada me faltará """
Uma crónica de despedida de grande coragem e dignidade, que reflecte uma extraordinária tranquilidade perante a morte na vida e a vida depois da morte. Uma conversa muito bonita com Deus na hora de partir e de chegar…
“(…) Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.
Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.”

Cesário Verde



Naquele «pic-nic» de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão de ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Portugal

Vender países a preço de saldo
Cada notícia que chega dos "ratings" e das respectivas agências é pior do que a anterior. Com tantas interpretações que por aí tem havido, de políticos incluídos, porque tem tardado uma agência congénere de índole europeia? Estamos ou não perante uma afronta à moeda que é o euro? Estaremos ou não a assistir à venda dos países a retalho?
Todos estes indicadores são cada vez mais virtuais, para nada contando as pessoas, independentemente de quantas compõem um país, uma história, uma identidade, um contributo para a sociedade ocidental. De tanta insistência pode ser que as ditas agências venham a ser descredibilizadas!... De tão perspicazes que são, não conseguiram prever a catástrofe que surgiu a partir dos Estados Unidos há uns anos atrás, quando a crise se assumiu... e, agora, resolvem transformar em "lixo" países, sociedades, pessoas! É o poder da economia ou é a estupidez?
Fonte iternete

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Insónia

A insónia é a dificuldade em conciliar o sono ou permanecer adormecido, ou uma alteração no padrão do sono que, ao despertar, leva à percepção de que o sono foi insuficiente.
A insónia não é uma doença, mas um sintoma. Pode ser consequência de diversas perturbações emocionais e físicas e do uso de medicamentos. A dificuldade em conciliar o sono é frequente entre jovens e idosos e muitas vezes manifesta-se no decurso de alterações emocionais, como a ansiedade, o nervosismo, a depressão ou o temor. Há mesmo pessoas que têm dificuldade em conciliar o sono simplesmente porque não experimentam cansaço, nem físico nem mental.
As pessoas tendem a dormir menos à medida que envelhecem e também se verificam mudanças nas fases do sono. O sono da fase 4 diminui e com o tempo desaparece, enquanto a pessoa acorda com maior frequência durante as outras fases. Embora normais, estas mudanças no padrão do sono fazem com que as pessoas adultas pensem que não estão a dormir o suficiente. No entanto, não existem provas de que as pessoas saudáveis de idade avançada necessitem de dormir tanto como os jovens nem que requeiram medicamentos para dormir com o objectivo de evitar estas alterações normais associadas à idade.
O padrão da insónia da primeira hora da manhã é mais frequente nas pessoas de idade avançada. Algumas pessoas conciliam o sono normalmente, mas despertam várias horas antes da hora habitual, não conseguem voltar a adormecer com facilidade e, por vezes, têm um sono inquieto e pouco reparador. Em qualquer idade, o facto de despertar muito cedo pode ser um sintoma de depressão.
As pessoas com uma alteração no seu padrão de sono podem experimentar inversões no ritmo do sono, isto é, conciliam o sono em horas menos adequadas e não conseguem dormir quando deveriam fazê-lo. As inversões no ritmo do sono reflectem geralmente um desfasamento horário devido a uma viagem de avião (especialmente de leste para oeste), turnos de trabalho nocturno irregulares, mudanças frequentes de horários ou o abuso de bebidas alcoólicas.

• Mantenha um horário regular, mesmo ao fim-de-semana. Procure deitar-se e levantar-se à mesma hora.
• Evite as sestas. Se sentir necessidade de descansar durante o dia, não durma mais de 20 minutos.
• Ver televisão, jogar no computador ou estudar na cama são maus hábitos. Deite-se apenas quando o sono bater à porta.
• Não coma demasiado à noite e evite o álcool, tabaco e bebidas estimulantes, como o chá e o café, sobretudo, 4 horas antes de ir dormir.
• Pratique exercício físico regular, mas não o faça nas 4 horas antes de se deitar.
• Não tome medicamentos para dormir por sua iniciativa.
• Use um colchão confortável. A coluna vertebral deve aí manter-se em linha recta e os ombros e a anca afundarem-se ligeiramente.
• Não tente forçar o sono, nem olhe com frequência para o relógio. Se não adormecer, levante-se e procure uma actividade relaxante, como ler, até que o sono chegue.
• Durma apenas o tempo necessário para se manter fresco durante o dia.

DA INTERNET

terça-feira, 5 de julho de 2011

o fim ds Humanidades

DE INÊS SILVA

O fim das humanidades e o início da crise humanitária
Tem-se vindo a assistir, desde o início do século XXI, ao fim das humanidades em Portugal. Cada vez menos os alunos escolhem esta área de estudos no ensino secundário. Cada vez menos pretendem tirar uma licenciatura em línguas e literaturas ou em linguística, ou ainda em história ou filosofia. E cada vez menos se interessam pela “cultura” associada à sua língua, literatura, vivências do passado…
Também em certas licenciaturas, como Educação Básica, os docentes confrontam-se com a dificuldade crescente dos estudantes (futuros educadores e professores) em acompanhar os programas de unidades curriculares como cultura portuguesa, literaturas lusófonas, linguística, história.
A que se deve este desinvestimento e este desinteresse (quase repúdio) pelas humanidades?

Em primeiro lugar, pelas várias ideias estereotipadas que se foram criando (e confirmando, de certa forma) de que as humanidades, por si só, não dão emprego a ninguém. Em segundo lugar, pelo sentimento de «perda de tempo» no trabalho gasto com um romance, um ensaio, uma antologia de poemas, um achado arqueológico, um facto linguístico, uma forma diferente de ver o mundo. Finalmente, pelo enorme prestígio social que certas profissões hoje em dia têm, como a de médico (porque escasseiam) ou a de gestor de uma multinacional (porque ganham muito), que contrastam, e bastante, com a de historiador ou a de professor, por exemplo.
Posto isso, percebe-se que a sociedade vá matando as humanidades. Deixou de lhes dar importância, ao não exigir dos que educa, desde o básico, um trabalho de “corpo a corpo” com certos textos de referência sociocultural e literária.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Novo Bispo de coimbra


O novo bispo da Diocese de Coimbra defendeu hoje a necessidade de uma linguagem “nova e acessível” no trabalho de evangelização, num tempo em que, considerou, se procura “calar e esconder” a palavra de Deus.

“(…) O anúncio evangelizador precisa de continuar a fazer-se aos quatro ventos, com uma linguagem nova e acessível, mas sempre centrada no acontecimento fundante da nossa fé, o mistério pascal de Jesus Cristo”, afirmou Virgílio Antunes, no final da missa da sua ordenação episcopal, na Igreja da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima.

Explicando o seu lema episcopal – “Anunciamos Cristo crucificado, sabedoria de Deus” -, o prelado adiantou que a escolha significa que “a linguagem da cruz, que hoje se procura calar e esconder, continua a ser o grande sinal do amor de Deus pelo seu povo em todas as situações de consolação e de sofrimento”.

Perante milhares de pessoas, entre elas o Núncio Apostólico em Portugal, grande parte do episcopado português e do clero das dioceses de Leiria-Fátima e Coimbra, e representantes de congregações e movimentos religiosos das duas dioceses, Virgílio Antunes manifestou um desejo para com a Diocese de Coimbra: “Gostaria de chegar ao meio de vós como um amigo e como um irmão que comunga das vossas alegrias e tristezas, que acolhe e é acolhido na simplicidade”.

domingo, 3 de julho de 2011

Presidente da Republica

: Presidente enaltece povo

“Não é uma fatalidade”
"A situação actual do nosso país não é uma fatalidade", considerou ontem o Presidente da República, Cavaco Silva, quando os jornalistas lhe perguntaram se compreendia a adopção do novo imposto extraordinário, que o novo Executivo quer cobrar em sede de IRS e que, segundo o primeiro-ministro, será equivalente a metade do subsídio de Natal, acima do salário mínimo nacional.

O Presidente da Republica dizia que havia limites para os sacrificios,com o Socratas.Agora com menos de metade do subsidio de Natal,diz que não é uma fatalidade.

sábado, 2 de julho de 2011

Mário Soares

Mário Soares critica silêncio «estranho» de Cavaco face à crisePor Redacção
O antigo presidente da República Mário Soares considera que Cavaco Silva podia ter feito mais para evitar a crise em Portugal, sublinhando que o actual chefe de Estado ficou «estranhamente silencioso» face ao que se passava.
«O presidente da República ficou estranhamente silencioso. Fiz-lhe um apelo público ´angustiado´ para que evitasse a crise. Quanto a mim, podia tê-lo feito», afirma Mário Soares no livro «Portugal Tem Saída – Um Olhar Sobre a Crise», uma reflexão do socialista e da jornalista do Público Teresa de Sousa que será lançado na segunda-feira.
O fundador do PS lembra que Cavaco «alegou o facto de as coisas ´terem sucedido com muita rapidez´ o que lhe retirou margem de manobra». «É uma explicação seguramente verdadeira, mas faz-nos reflectir. Sobretudo depois da promessa que fez aos portugueses de exercer uma magistratura de influência mais activa», analisa.
Mário Soares considera que a oposição «falhou» quando levou à queda do Governo de José Sócrates e que o PSD «não teve qualquer vantagem em ter precipitado a crise política, no momento em que o fez». Diz ainda que «há grupos» dentro do partido que não gostam de Passos Coelho e que só o queriam como primeiro-ministro para o destruir.
O antigo chefe de Estado justifica, depois, a derrota do PS nas eleições legislativas com o facto de o partido ter tudo «sempre tudo contra ele à direita e à esquerda».
De José Sócrates, afirma que foi «um líder forte», com «grandes virtudes» e também «alguns defeitos».
Já sobre a União Europeia, Mário Soares criticou o neoliberalismo e o capitalismo imposto e o tipo financeiro e especulativo que daí resultou.
«Muitos europeus começam a compreender que a União, ou muda o seu modelo económico-social, ou entrará em irreversível decadência e, por ventura, mesmo em desagregação».
11:08 - 02-07-2011