terça-feira, 24 de março de 2015

SEBASTIÃO DA GAMA

Quando eu nasci, ficou tudo como estava. Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... Pra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe... Sebastião da Gama, in 'Antologia Poética'

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