quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PORTUGAL É UMA REPUBLICA

“Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária”. O nosso país é, pois, apresentado na Constituição como uma “República” que é “soberana” – o que deixou realmente de se verificar desde que, em Maio de 2011, fruto de uma trajectória insustentável de endividamento excessivo, a República se colocou nas mãos dos credores (a quem deve dinheiro), tendo o poder (soberano, já se vê) transitado para a Troika. Portanto, desde essa altura que, em boa verdade, o primeiro artigo da Constituição – o mais importante, porque é nele que assentam todos os outros – deixou de ser... constitucional!... O TC tem, pois, vindo a decidir como se existisse soberania – quando ela deixou de se verificar. E, se assim é, creio que teria toda a lógica que a acção dos Juízes se centrasse na recuperação por parte de Portugal dessa mesma soberania. O que, não admitindo como razoável a possibilidade de mandar a Troika embora e decretar falência (o que, surpreendentemente, alguns ainda conseguem defender sem cuidar de explicar a catástrofe financeira, económica e social por que os Portugueses passariam, e que faria parecer as actuais dificuldades uma brincadeira), passa, objectivamente, por cumprir o que foi com ela acordado. Na verdade, decisões contrárias apenas criam dificuldades adicionais e, se vêm beneficiar alguns grupos de cidadãos, acabam por piorar a vida de todo o colectivo. Fonte blogue:iv Republica

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SEM MEDO

Às vezes, num momento de ansiedade, nos sentimos mergulhados na escuridão dos sentimentos negativos... Os problemas nos parecem mais graves e as soluções mais difíceis. Mas, na verdade, nada está escuro ao nosso redor. A ansiedade é que nos tira a capacidade de perceber a luz. E no momento em que acalmamos o nosso coração, começamos a encontrar as soluções para todos os problemas, sejam quais forem. É preciso, na simplicidade, entender o amor de Deus e, entendendo o amor de Deus, toda ansiedade e medo vão embora. - Pe. Marcelo Rossi -

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PENSAR

A capacidade de Cognição é a capacidade de compreender e conhecer o processo mental através dos processos de interpretação. O termo é oriundo do latim Cognitione, e significa adquirir conhecimento por meio da percepção. Os Sistemas Cognitivos fazem parte da Cognição, que é um conjunto de técnicas e percepções, pré-estabelecidas pelos organizamos, cuja capacidade é a de lidar com o ambiente externo e determinadas ações. Os sistemas são uma resposta a interação com os demais seres humanos e ambiente, baseado no princípio de que cada indivíduo tem a sua identidade. A ciência que estuda os sistemas cognitivos é denominada de Ciências Cognitivas, e analisam todos os comportamentos com o objetivo de entender qual o processo de imaginação, pensamento e ação humana; através dela é possível compreender e simular as ações e reações, geradas pela percepção e raciocínio lógico do cérebro. A área da Medicina responsável por este tipo de estudo é a Linguística, Psicologia, Filosofia, Neurociência e também a Inteligência Artificial. Os Sistemas Cognitivos são compostos por diversas partes, como o Pensamento, onde se concentram as ideias e a capacidade de reflexão sobre determinados assuntos, conhecimento e percepções. São também formados pelas denominadas Propriedades Cognitivas, relacionadas e explicadas abaixo, totalizando seis características: a Atenção, o Juízo, o Raciocínio, o Discurso, a Memória e a Imaginação. Atenção – Capacidade de se concentrar sobre as situações e assuntos diversos. É formada de maneira involuntária por reações externas, de forma involuntária e também voluntária, quando pré-determinada. Juízo – Responsável pelo ato de conscientização, ou seja, pelo que a pessoa julga ser a sua verdade. Raciocínio – Combinação do desenvolvimento correto do pensamento com a capacidade de se chegar a uma conclusão coerente. Discurso – Capacidade de se comunicar e colocar em palavras o pensamento lógico, utilizando a voz e demais capacidades de comunicação. Memória – São imagens, expressões e conhecimentos, ou até mesmo situações e vivências passadas, capturadas durante a vida que são gravadas no cérebro. Imaginação – Desenvolvimento mental, composto de memórias e percepções gravadas (denominadas de Imaginação Reprodutiva) e outras imagens (chamadas de Imaginação Criativa). A Imaginação Criativa é classificada como Fantasia, tida como incontrolável e geralmente expressas por manifestações artísticas, ou como Imaginação Construtiva, controlada por objetos e bastante estudada pela Filosofia.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

VIVER

Na verdade, viver, não é mais que representar uma variedade de papeis em diferentes palcos. Mesmo quando julgamos ter decidido não representar certos géneros ou, representar somente um, acabamos por perceber que mesmo essa decisão fêz parte do mesmo papel que nos foi dado representar. Percebemos também que a representação não tem guião estabelecido, sucede conforme as circunstâncias e desenvolve-se influênciando e recebendo a influência dos actores que ao mesmo tempo, no mesmo palco, representam papeis diferentes. Desses actores, guardamos os rostos de alguns, enterramos outros no buraco fundo do esquecimento. Uns, que pelo seu representar desastrado nos provocaram feridas profundas, outros porque foram doces e carinhosos na forma com nos foram dando as "deixas" que mantiveram acesa a chama do diálogo, da compreensão, da cumplicidade. Mas chega um dia em que olhamos em volta e só podemos enxergar as silhuetas quase desfeitas dessas figuras que nos marcaram e pensamos..."viver, não é mais que representar".

A ESCOLA VISTA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA NO DIA 5 DE OUTUBRO

Dia Mundial do Professor e ex-feriado «(...) A escola é o espaço de formação da cidadania republicana. É na escola que se concretiza, desde logo, o ideal republicano do sucesso pelo mérito e pelo trabalho. A exigência e o rigor no ensino são, na sua essência, valores profundamente republicanos. O facilitismo na avaliação de alunos e docentes favorece o privilégio e acaba, de facto, por promover a desigualdade. É num contexto de exigência que se distingue o mérito e o talento, que se recompensa o esforço e o empenho em saber mais. A defesa da qualidade do ensino, a busca da excelência e o reconhecimento do papel insubstituível dos professores correspondem a princípios essenciais de um civismo mais esclarecido, mais informado, mais amadurecido. Numa República, a escola é o mais importante instrumento de mobilidade social. É através do saber e do conhecimento, avaliados objetivamente, que se combate a tendência para perpetuar desigualdades fundadas nas origens sociais de cada um. Se o ensino perder critérios de exigência e rigor, serão penalizados, em primeira linha, os alunos de mais baixos recursos, aqueles que só através da educação e do mérito podem progredir na sua vida escolar e, mais tarde, na sua atividade profissional. (...)» Aníbal Cavaco Silva (Presidente da República) Excerto do discurso de 5 de Outubro de 2013, em Lisboa