sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Lágrimas

Os rios nascem das lágrimas da tristeza, da saudade e do amor. Se não fosse a sensibilidade das almas das ninfas e das deusas eles não existiriam, e nós também não. Ao longo do trajeto as águas vão-se engrossando umas vezes, turbulentas e odiosas outras, calmas às vezes, transparentes sempre que a pureza dos sentimentos os alimentam, turvas quando a raiva e a dor fazem jorrar lágrimas de sangue, azuladas e faiscantes quando a emoção da alegria as faz brotar ao fim da tarde, altura em que o sol descobre o seu dourado e o luar da noite sabe realçar o brilho prateado. Quando as lágrimas secam, as águas deixam de correr, e a fome e a dor aparecem, frutos de um sofrimento em que não é possível sentir mais o amor. FONTE ;NET

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