sábado, 12 de março de 2011

Terramoto e Centais Nucleares o que o Japão está hoje a sentir

Não há palavras que possam descrever o que o Japão está a sentir. Efectiva e rápida solidariedade mundial é o mínimo exigível. Pelas televisões mundiais começaram logo pela manhã a chegar as imagens que nos davam uma ideia da dimensão da catástrofe. A partir do almoço as preocupações centravam-se na hipótese de chegada de tsunamis às costas da América do Norte e da América do Sul. Ao fim da tarde os olhos do mundo já estavam virados para a ameaça nuclear, por falta de refrigeração em alguns reactores japoneses - um potencial "tsunami aéreo" que pode chegar a qualquer cantinho do planeta.
Entre 1975 e 1979 estivémos na linha da frente contra a instalação da central nuclear em Ferrel, perto de Peniche
Chernobyl, no estertor da União Soviética, acabou com o mito da "energia nuclear segura".

Mas já antes, em Three Mile Island, nos EUA, um "pré Chernobyl" esteve a minutos de acontecer. E neste caso e no último momento, cientistas "omniscientes" e técnicos "especialistas", mais jornalistas estupefactos, à falta de melhores ideias, correram a perguntar ao Arcebispo Católico de Harrisburg: "E agora?" - "Agora resta-nos rezar para que não aconteça o pior...".
Three Mile Island, Chernobyl e centenas de outros "pequenos incidentes" nucleares já quase estavam a cair na gaveta do esquecimento.
Fukushima representará hoje e finalmente o início do fim da mentira nuclear


1 comentário:

  1. A natureza é assim, estes fenómenos naturais acontecem. O japoneses estão a sofrer horrores, atrás do terramoto vem agora mais esta desgraça nuclear, que vai matar muitas mais pessoas. Que Deus os ajude!...

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