Com a devida vénia ao site dedicado a António Lobo Antunes gostava de destacar aqui uma simples frase do nosso grande escritor, a propósito do momento actual por que passa o nosso país.
Pessoalmente, acho que vivemos um tempo de vistas curtas; um tempo em que se hipoteca o futuro, em que se põe à frente de todas as prioridades o pagamento de juros aos agiotas, esquecendo a educação dos mais jovens e a cultura que é o verdadeiro pão que alimenta a identidade de um povo.
É por isso que eu tiro aqui o meu chapéu a ALA e destaco esta frase, que acho deveria ser gravada na pedra:
"vivemos num neofascismo capitalista, que afasta ainda mais as pessoas da cultura e dos livros"
terça-feira, 29 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
NATAL
"O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior,a festa do nascimeto de Cristo dentro do nosso coração.que neste Natal a nossa familia se sinta mais forte com o significado da palavra amor,que traga raios de luz que iluminem o nosso caminho e transformem o nosso coração,fazendo que vivamos com muita felicidade."
domingo, 20 de novembro de 2011
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.
Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional.
Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.
No Parlamento, mais 11 deputados e ex-deputados pediram uma subvenção vitalícia por terem exercido funções durante mais de 12 anos.
FONTE --CORREIO DA MANHÃ
sábado, 19 de novembro de 2011
ANTROPOLOGIA DA SAÚDE
Antropologia da Saúde ou Antropologia Médica corresponde a uma especialização ou aplicação da antropologia ao estudo do comportamento humano para obtenção e manutenção da saúde através de práticas culturais. Naturalmente, trata-se de uma divisão com fins didáticos pois não há como isolar um “fato” social do seu contexto ou realidade construída pelas sociedades humanas com sua linguagem e cultura característica.
Tal ciência aplicada pode ser melhor compreendida tanto pela análise da produção de trabalhos produzidos por antropólogos e demais cientistas sociais como pela especificidades da área de aplicação e suas interfaces com demais ramos do conhecimento.
A antropologia da saúde pode se distinguir da antropologia médica se considerarmos que essa última se detém no estudo das racionalidades médicas, e no estudo das patologias e sistemas terapêuticos – a medicina, tal com conhecemos em nossa sociedade estabelecendo limites difusos com a antropologia biológica e antropologia física ou pode se deter no conceito ampliado de saúde tal como desenvolvido pela medicina social, epidemiologia e estudo da saúde pública.
Para François Laplantine, o autor de Antropologia da doença, esta ciência estuda a percepção e resposta de um grupo social à patologia, elabora e analisa modelos etiológicos e terapêuticos. Um modelo é: uma construção teórica, caráter operatório (hipótese) e também uma construção metacultural, ou seja, que visa fazer surgir e analisar as formas elementares da doença e da cura - sua estrutura seus invariantes tornando-o comparável a outros sistemas (Laplatine.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
SAÚDE E POBREZA
Pobreza gera doença, desigualdade gera doença, doença gera violência, doença gera xenofobia, doença gera ultraconservadorismo, doença gera baixos níveis de quociente de inteligência, qualquer política de saúde que não combata eficazmente a doença e a previna contribui para a degradação da segurança, da democracia e do desenvolvimento social e económico de um país.
Com base nas notícias e nas dificuldades acrescidas de muitos portugueses, que se queixam do acesso aos cuidados de saúde, aos tratamentos e dos custos crescentes, somados aos efeitos perversos da crise no aparecimento de patologias, então, não é de descurar que o país possa correr riscos em termos de violência e de regime.
Não são só os problemas económicos e ideológicos que estão em causa, é preciso tomar em linha de conta as doenças dos portugueses que, através do efeito "stress-parasita", podem comprometer o sair da crise. E os portugueses estão a ficar muito doentes...
FONTE--NET.M.C.
Com base nas notícias e nas dificuldades acrescidas de muitos portugueses, que se queixam do acesso aos cuidados de saúde, aos tratamentos e dos custos crescentes, somados aos efeitos perversos da crise no aparecimento de patologias, então, não é de descurar que o país possa correr riscos em termos de violência e de regime.
Não são só os problemas económicos e ideológicos que estão em causa, é preciso tomar em linha de conta as doenças dos portugueses que, através do efeito "stress-parasita", podem comprometer o sair da crise. E os portugueses estão a ficar muito doentes...
FONTE--NET.M.C.
sábado, 12 de novembro de 2011
ADOLESCENCIA
Muitos pais possuem parâmetros de educação duvidosos para a adolescência dos filhos, vivem na ilusão de que a separação e o distanciamento inevitáveis podem acontecer livres de conflitos. Porque hão-de surgir conflitos, se os pais desejam o melhor para os filhos?
Infelizmente, a ideia do que é melhor não é coincidente entre as duas partes. Muitas vezes, os pais têm objectivos irracionais, se, por exemplo, vêem nos filhos uma extensão narcisista de si próprios, se a separação lhes custa demasiado e tentam manter os filhos consigo, ou se tencionam definir, eles próprios, a profissão dos filhos, ou, mesmo, toda a sua vida.
Os conflitos existem, porém, mesmo quando os dois pontos de vista coincidem, porque um adolescente, para se distanciar dos pais, tem forçosamente de assumir uma posição contrária. Na verdade, se o período de adolescência dos filhos decorre cheio de harmonia, é um sinal de que o desenvolvimento de autonomia da criança já sofreu danos, ou o adolescente não possui a persistência adequada para a idade, ou tem demasiado medo da separação, ou vê-se obrigado a subjugar-se a uma autoridade extrema. Nestes casos, os filhos ficam, normalmente, durante muito tempo ligados aos pais, muitos não se conseguem desligar nunca.
Se, por outro lado, os conflitos atingem grandes proporções, traumáticas mesmo, pode-se dar o caso de o adolescente sair muito cedo de casa, mantendo, no entanto, um desejo muito grande de se tornar a ligar aos pais.
O melhor a fazer será os pais defenderem os seus próprios pontos de vista, quando se sentem incomodados com as actividades dos filhos, sem, no entanto, tentarem impô-los. A sua preocupação pelo futuro dos rebentos deve ser, porém, patente. Neste caso, há boas probabilidades de, mais tarde, os filhos se interessarem pelo ponto de vista dos pais e procurarem o seu conselho, em várias fases da sua vida.
FONTE NET C.T.
Infelizmente, a ideia do que é melhor não é coincidente entre as duas partes. Muitas vezes, os pais têm objectivos irracionais, se, por exemplo, vêem nos filhos uma extensão narcisista de si próprios, se a separação lhes custa demasiado e tentam manter os filhos consigo, ou se tencionam definir, eles próprios, a profissão dos filhos, ou, mesmo, toda a sua vida.
Os conflitos existem, porém, mesmo quando os dois pontos de vista coincidem, porque um adolescente, para se distanciar dos pais, tem forçosamente de assumir uma posição contrária. Na verdade, se o período de adolescência dos filhos decorre cheio de harmonia, é um sinal de que o desenvolvimento de autonomia da criança já sofreu danos, ou o adolescente não possui a persistência adequada para a idade, ou tem demasiado medo da separação, ou vê-se obrigado a subjugar-se a uma autoridade extrema. Nestes casos, os filhos ficam, normalmente, durante muito tempo ligados aos pais, muitos não se conseguem desligar nunca.
Se, por outro lado, os conflitos atingem grandes proporções, traumáticas mesmo, pode-se dar o caso de o adolescente sair muito cedo de casa, mantendo, no entanto, um desejo muito grande de se tornar a ligar aos pais.
O melhor a fazer será os pais defenderem os seus próprios pontos de vista, quando se sentem incomodados com as actividades dos filhos, sem, no entanto, tentarem impô-los. A sua preocupação pelo futuro dos rebentos deve ser, porém, patente. Neste caso, há boas probabilidades de, mais tarde, os filhos se interessarem pelo ponto de vista dos pais e procurarem o seu conselho, em várias fases da sua vida.
FONTE NET C.T.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
UMA QUALIDADE DOS VITORIOSOS
Resiliência é resistência.
Ela falou que o significado era outro. Que estava estudando o assunto na faculdade. E explicou que resiliência é a capacidade do indivíduo de superar, com espírito positivo, os obstáculos, as dificuldades, as crises, as encruzilhadas.
- Então, tudo isso é resistência às pressões, às tempestades, às procelas da vida, resiliência é prova de fogo, se passar sobe um degrau rumo aos céus - complementei.
Uma pessoa resiliente é uma pessoa inteligente. Aproveita as dificuldades para crescer, para amadurecer, para progredir. E é inteligente exatamente porque sabe que isso faz parte do seu desenvolvimento pessoal.
É a resiliência uma qualidade do espírito forte e resistente. É uma qualidade que diferencia os vitoriosos daqueles que fazem da vida um muro de queixas, resmungos e lamentações.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
ADVERSIDADES
Cada um de nós sofre inevitavelmente
derrotas temporárias, de formas diferentes,
nas ocasiões mais diversas.
Cada adversidade traz consigo a semente
de um benefício equivalente.
Toda vez que um homem supera os reveses
torna-se mental e espiritualmente mais forte.
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