quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SINCERIDADE

sinceridade é um dos elevados atributos das almas nobres.
 
A origem da palavra é bela, remonta a Roma Antiga: alguns escultores de finos vasos quando queriam esconder defeitos nas suas artes passavam cera neles; mas com a ação do tempo, o embuste, a enganação, se revelava para as pessoas, que já não queriam mais adquirir obras "cum cera", preferindo as "sine cera" - daí a origem da palavra sincera.
 
A alma sincera é uma alma sem agenda oculta, sem esconderijos, sem obscuridades, é um coração transparente onde brilha a luz  da verdade

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

UM AMIGO É UMA ANCORA

O olhar do amigo é uma âncora. A ela nos seguramos em estações diferentes da vida para receber esse bem inestimável de que temos absoluta necessidade e que, verdadeiramente, só a amizade nos pode dar: a certeza de que somos acompanhados e reconhecidos. Sem isso a vida é uma baça surdina destinada ao esquecimento.
A história de cada um de nós consuma-se através de uma necessidade de reconhecimento. Para haver um “eu” tem de existir um “tu”. Com cada homem vem ao mundo algo novo que nunca existiu, algo de inaugural e de único, mas é na construção de uma reciprocidade que de forma consistente o podemos descobrir. O “eu” tem imperiosa carência de ser olhado amigavelmente por outro, e por outros, para organizar-se e ousar o riso de ser. Já escrevia Aristóteles na Ética a Nicómaco: “o homem feliz tem necessidade de amigos”. Nós adoecemos na ausência de amigos. Precisamos desse reconhecimento mútuo, pessoa a pessoa: um reconhecimento não fundado no confronto ou na competição, mas no afeto; não determinado meramente pelas leis da justiça ou pelos vínculos de sangue, mas assente na gratuitidade.
FONTE:Bloger,Quarta Republica

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DIA DE S. VALENTIM

"A amizade é um contrato segundo o qual nos comprometemos a prestar pequenos favores para que no-los retribuam com grandes."

FONTE: Montesquieu

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Lágrimas

Os rios nascem das lágrimas da tristeza, da saudade e do amor. Se não fosse a sensibilidade das almas das ninfas e das deusas eles não existiriam, e nós também não. Ao longo do trajeto as águas vão-se engrossando umas vezes, turbulentas e odiosas outras, calmas às vezes, transparentes sempre que a pureza dos sentimentos os alimentam, turvas quando a raiva e a dor fazem jorrar lágrimas de sangue, azuladas e faiscantes quando a emoção da alegria as faz brotar ao fim da tarde, altura em que o sol descobre o seu dourado e o luar da noite sabe realçar o brilho prateado. Quando as lágrimas secam, as águas deixam de correr, e a fome e a dor aparecem, frutos de um sofrimento em que não é possível sentir mais o amor. FONTE ;NET

domingo, 3 de fevereiro de 2013

FLORBELA ESPANCA

Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894, sendo baptizada, com o nome de Flor Bela Lobo, a 20 de Junho do ano seguinte, como filha de Antónia da Conceição Lobo e de pai incógnito. É em Vila Viçosa que se desenrola a sua infância. Em Outubro de 1899, Florbela começa a frequentar o ensino pré-primário, passando a assinar Flor d'Alma da Conceição Espanca (algumas vezes, opta por Flor, e outras, por Bela). Em Novembro de 1903, aos sete anos de idade, Florbela escreve a sua primeira poesia de que há conhecimento, «A Vida e a Morte», mostrando uma admirável precocidade e anunciando, desde já, a opção por temas que, mais tarde, virá a abordar de forma mais complexa. Ainda no mesmo ano, Florbela começa a escrever uma poesia sem título, o seu primeiro soneto. Conclui a instrução primária em Junho de 1906, entrando para o actual sexto ano de escolaridade em Outubro do mesmo ano. No ano seguinte, Florbela aponta os primeiros sinais da sua doença, a neurastenia; além disso, escreve o seu primeiro conto, «Mamã!». Em 1908, Antónia Lobo, a mãe de Florbela morre vítima de neurose, após o que a família se desloca para Évora, para Florbela prosseguir os seus estudos no Liceu André Gouveia, com o chamado Curso Geral do Liceu, cuja sexta classe (próxima do 10º ano actual) completa em 1912. Entretanto, em 1911, começa a namorar com Alberto Moutinho, mas acaba por se afastar deste, em virtude de uma nova paixão por José Marques, futuro director da Torre do Tombo. Após romper com este, no ano seguinte, Florbela reata o namoro com Alberto Moutinho e, a 8 de Dezembro, uma vez emancipada, casa com ele, pelo civil, aos 19 anos. Em 1914, apesar de algumas dificuldades económicas, o casal muda-se para o Redondo, na Serra d'Ossa, onde abre um colégio e lecciona. Numa festa do colégio, Florbela recita, pela primeira vez, versos seus em público. É no ano seguinte que Florbela inicia o seu caderno «Trocando Olhares», que completa ao longo de cerca de um ano e meio. Em 1916, a revista «Modas e Bordados» publica o soneto «Crisântemos», cheio de alterações ao original. FONTE:NET